quinta-feira, 21 de agosto de 2008

FICÇÃO, LEITURA E IDENTIDADE




26 a 29 de agosto de 2008

CONVITE

Nos dias 26, 27, 28 e 29 de agosto do corrente ano, a FURB, em parceria com a Fundação Fritz Müller, realizará o 1º Encontro de Leitura e Arte de Santa Catarina e o 3º Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau.

O evento ocorrerá nas dependências da Fundação Cultural de Blumenau e na FURB, conforme cronograma abaixo. Convidamos você a participar do evento e divulgá-lo amplamente. É uma oportunidade para incentivar a formação de leitores críticos e apreciadores de literatura, artes visuais, música e teatro.

Programação

1o. Encontro de Leitura e Arte de Santa Catarina e

3o. Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau

18:30 – FCBLU

26/08/08 – Abertura

Palestra: Blumenau – Ficção, paixão, identidade.

Dr. Godofredo de Oliveira Neto

27/08/08

Palestra: As malasartes do diabo na literatura ocidental

Dra. Salma Ferraz

Noite de autógrafos

28/08/08 - Mesa redonda:

Poesia blumenauense – de onde viemos, para onde vamos

Marcelo Labes, Dr. José Endoença Martins, Ms. Marcelo Steil, Mauro Galvão

Noite de autógrafos

14:00 – FCBLU

29/08/08 – Abertura da exposição “Ler é pra cima”

19:00 – Auditório Bloco T – FURB

29/08/08 – Palestra:

Moving Beyond Plateau – from Intermediate to Advanced Levels in Language Learning

Daniela A. Meyer

Inscrições: http://www.ffmblu.com.br/ ---- Informações: cce@furb.br - (47) 3321 0251
Coordenadoras: Maria José Ribeiro, Marilene de Lima Körting Schramm.

Deu pra ver ali a mesa-redonda? Pois bem, ela acontece justamente como complemento (ou contrapartida) do Projeto Falações. Antes de apresentar os integrantes da mesa, é necessário um agradecimento especial às professoras coordenadoras do evento, Tuca Ribeiro e Marilene Schramm, que adotaram a idéia da mesa-redonda, proveniente do projeto Falações, como parte integrante e necessária para o debate em torno da literatura.

Pois bem, participarão da mesa, portanto, quatro escritores de Blumenau que têm em comum publicações em poesia. No entanto, é preciso fazer a justa ressalva de que este colóquio inicial sente falta de algumas pessoas; mas pode ser o ponto inicial para uma série de conversas a respeito da produção literária a partir de Blumenau.

Dos participantes:

Foram convidados a integrar a mesa pessoas que podem ser consideradas peças-chave da poesia em Blumenau. A começar, portanto, a apresentação destes debatedores, elucido seus contatos com a cronologia da literatura blumenauense, para ficar claro.

Marcelo Steil, além da conhecida e respeitada produção poética na década de 1990 (de quando datam alguns das mais importantes obras literárias desta região), Steil também pôs-se a pesquisar a literatura em língua alemã escrita no Brasil no século XIX. Ao lado de Valburga Huber, Steil é um dos pesquisadores que com maior segurança pode falar a respeito deste fenômeno imigrante que foram a produção poética e o silenciamente ocasionado pelos ideais do Estado Novo, de Vargas.

José Endoença Martins é poeta, escritor e dramaturgo. Não bastasse, é o grande teórico da produção literária em Blumenau. Emprestando conceitos como Deutschtum e Brasilianertum, Saudade e Esperança, de Huber e Steil, Endoença questiona a Blumenalva e a Nauemblu, correntes teórico-literárias opostas e dependentes uma da outra. Figura, hoje, como um dos maiores poetas de Santa Catarina.

Mauro Galvão, ao lado de Steil e Endoença, integrou o grupo de poetas experimentalistas da década de 1990. Tendo publicado seu último livro em 2002, tem muito a compartilhar a respeito de poesia. Com uma escrita seca e de alta informatividade, Galvão encontra-se dentre os escritores pós-modernos catarinenses; embora respeitado pela crítica, ainda merece aprofundamentos em sua literatura.

Marcelo Labes é este que vos escreve. Com uma participação quase-ativa na internet, publicou seu primeiro livro neste ano de 2008. Otimista, acredita que ainda há muito que se ler em Santa Catarina. Isso porque leitura quase sempre acaba em escrita. E escrita sobre a leitura, que é o que se faz aqui, é uma das melhores maneiras de se aprimorar a escrita da crítica e dos respectivos escritores. Por isso, enquanto não se decepciona, procura construir debates sóbrios a respeito da produção literária catarinense.

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