sábado, 27 de fevereiro de 2010

Novo site do Sinsepes

Novo site do Sinsepes

O novo sítio do Sinsepes (Sindicato dos Servidores Públicos do Ensino Superior de Blumenau) já está no ar! Um portal de contéudo, dinâmico e atualizado, para facilitar o acesso a informações relacionadas ao mundo do trabalho, educação e movimentos sociais.

O endereço é

www.sinsepes.org.br

Intervenção


Através do convite da Vasselai Incorporações foi possível realizar o trabalho de "site specific" no residencial Merlot, localizado na esquina da Rua 25 de Agosto com a Rua Santa Rosa, no bairro Itoupava Norte. Pensado a partir da geometria das janelas, os desenhos fixados ao seu redor, compõem uma narrativa que inverte a função das janelas fazendo alusão à “caixas”.Assim, os desenhos se inserem no contexto estrutural já estabelecido, criando um diálogo com a arquitetura.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO


Salve, Salve Teatreiros de Blumenau!!!!!

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, grupo que atua há 31 anos em Porto Alegre, estará em Blumenau apresentando o seu espetáculo de Teatro de Rua:
“O Amargo Santo da Purificação – Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella”, e também estaremos realizando um Workshop e uma palestra sobre o teatro de Rua no Brasil.
Todas as atividades são gratuitas, ajudem-nos a divulgar!!!
Evoééééé
Paula e a Tribo!


Encontro e Festa da Diversidade em Blumenau



O Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Blumenau – CDDH Blumenau – é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 27 de setembro de 1987 com a finalidade de lutar pelo bem comum, priorizando a promoção da ética, da paz, da cidadania, da democracia e de outros valores universais, bem como de assegurar o direito à vida, à saúde, à habitação, à educação, ao trabalho e à segurança.
Desde sua fundação, o CDDH Blumenau vem atuando junto à comunidade e em parceria com os movimentos sociais, promovendo e defendendo os direitos individuais e coletivos com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU, na Constituição da Republica Federativa do Brasil e nas demais legislações.
Para comemorar seus 23 anos de luta, o CDDH Blumenau realiza, no próximo dia 05 de março, o ENCONTRO DA DIVERSIDADE. A proposta é reunir a comunidade e movimentos sociais, apresentar os objetivos da entidade e unir forças em defesa dos Direitos Humanos. No encerramento do encontro, acontece a FESTA DA DIVERSIDADE. Participe deste evento, traga seus amigos e venha confraternizar pela construção de um mundo justo e solidário.


CONTATO CDDH BLUMENAU: cdhblumenau@yahoo.com.br

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

OBRAS DO 9º SALÃO ELKE HERING SELECIONADAS

Nos dias 20 e 21 de fevereiro (sábado e domingo) na Fundação Cultural de Blumenau foram pré-selecionadas as obras que participarão do 9º Salão Elke Hering que terá sua abertura em 25 de março, 19h30min.
Os críticos Elvira Vernaschi de São Paulo; Fernando Antônio Fontoura Bini do Paraná e Roseli Hoffmann Schmitt de Santa Catarina, filiados a ABCA – Associação Brasileira de Críticos de Arte – reuniram-se na Fundação Cultural de Blumenau onde analisaram os portifólios dos mais de 220 artistas inscritos de todo Brasil dentre os quais 20 foram pré-selecionados.
A Comissão de seleção adotou os seguintes critérios: expressividade em diversas técnicas; proporção da obra em relação a proposta estética da obra; contemporaneidade; qualidade técnica; visual poética individual; qualidade formal dos trabalhos; adequação dos trabalhos ao espaço do museu. Ainda, conforme a Comissão de seleção, a grande maioria da aprovação dos trabalhos para a pré-seleção foi de consenso unânime e imediato. Alguns, porém, permitiram a discussão entre os jurados. A comissão levou em consideração, em primeira instância a análise das obras inscritas e posteriormente o currículo dos artistas. Com base no regulamento em vigor e nos critérios acima citados, foram pré-selecionados os seguintes artistas, por ordem alfabética:

- Alex Benedito dos Santos (Jaboticabal-SP.) - Instalação;
- Andréia Cristina Las (Curitiba-PR) – Gravura;
- Aline Assumpção (Blumenau-SC) - Fotografia;
- BomGiovanni (Porto Alegre-RS) - Instalação;
- Bruno Bachmann (Blumenau-SC) - Objeto;
- Charles Klitzke (Curitiba-PR) – Intervenção;
- Charles Steuck e Aline Assumpção (Inscrição coletiva) (Blumenau-SC) - Videoarte;
- Charly Techio (Curitiba-PR) - Fotografia;
- Claudio Caropreso (São José dos Campos-SP) - Gravura;
- Daiana Schvartz (Blumenau-SC) - Desenho;
- Danielle Carcav (Rio de Janeiro-RJ) - Pintura;
- Fabio Salun (São Bernardo do Campo-SP) - Fotografia;
- Geraldo Zamproni (Curitiba-PR) - Objeto;
- Jonathan Medina Furuyama (Suzano-SP) - Desenho;
- Marilene Zanchet (Curitiba-PR) – Desenho/Pintura;
- Marcio Pannunzio (Ilha Bela, SP) - Desenho;
- Marcelo Gandhi (São Paulo-SP) - Desenho;
- Maikel da Maia (Curitiba-PR) - Desenho;
- Mônica Priori de Oliveira (Florianópolis-SC) – Pintura;
- Tom Lisboa (Curitiba-PR) - Fotografia.

A próxima etapa com os críticos consiste na seleção das obras premiadas, que ocorrerá no dia 13 de março.

Fonte: Carlyle da Costa Júnior Fone: (47)3326-6596 / 9968-9860

Grupo K estréia seu novo espetáculo, FIGO

Pessoas! Curtam as produções locais. O bom Grupo K, cujo repertório tem "Sujos", peça cult-underground (rs) de Blumenau, retorna com trabalho baseado em Caio Fernando de Abreu, Gregory Haertel e Rafael Koehler (que trio!)





GRUPO K ESTRÉIA SEU NOVO ESPETÁCULO

O Grupo K estréia seu quarto espetáculo: “Figo”. O trabalho é dirigido por Pépe Sedrez e a atuação fica por conta de Rafael Koehler.

Em 2010 o Grupo K comemora 5 anos de pesquisa teatral com muitas novidades no decorrer do ano. A primeira delas é a estréia do seu quarto espetáculo: “Figo”.

Um dos objetivos do Grupo K é levar para cena problemas da sociedade contemporânea, fazendo com que o público reflexione sobre o mundo que vive. Em seus 5 anos o Grupo K já mostrou a realidade de moradores de rua, levou para as crianças uma história de amor em tempos de guerra, e fez adolescentes e adultos conhecerem melhor a matança ocorrida na nossa região na época da colonização. O espetáculo “Figo” mostra um grande problema atual: as dificuldades de se viver abertamente um amor homossexual.

O amor entre pessoas do mesmo sexo foi secularmente considerado crime hediondo, condenado como pecado abominável. Por este motivo dentro das famílias conservadoras, as crianças aprendem que o amor verdadeiro ocorre apenas entre seres humanos de sexos opostos.

O anseio de montar um espetáculo teatral que questionasse essa visão, que prefere ver homens em guerra a vê-los se amando, fez com que Rafael Koehler entrasse em contato com o diretor teatral Pépe Sedrez, convidando-o a iniciar um trabalho de pesquisa corpórea-atoral sobre o tema. O diretor Pépe Sedrez tem grande importância para o Grupo K, pois foi o mesmo quem dirigiu o primeiro espetáculo do Grupo, “Sujos”, no ano de 2006.

No dia 15 de outubro de 2008 teve inicio o processo de pesquisa desta nova montagem teatral. O processo iniciou com leituras sobre o assunto, incluindo registros sobre a realidade blumenauense, e prosseguiu com pesquisas corporais.

A partir daí, o Grupo K passou a buscar contos que revelassem o verdadeiro amor entre pessoas do mesmo sexo e mostrassem o quão difícil é viver abertamente um amor homossexual.

Com um conto de Caio Fernando Abreu e textos de Rafael Koehler e Gregory Haertel, o espetáculo “Figo” conta a história de um rapaz que, em conversa com amigos, lembra de situações e amores vividos: uma noite inesquecível no Chile; o sabor do vinho; o carnaval; um samba bonito; um corpo, que por acaso era de homem, gostando de outro corpo, que por acaso era de homem também; fogos de artifício; as plêiades… Com a riqueza de cada detalhe as histórias se intensificam e questões sobre amor e preconceito são levantadas.

A montagem da peça tem o apoio da Carona Escola de Teatro, da Prefeitura Municipal de Blumenau, através da Fundação Cultural de Blumenau, pelo Fundo Municipal de Cultura, no Edital Nº 002/2009.


“Figo” estréia dia 24 de fevereiro, quarta-feira, e fica em cartaz até domingo, 28. As apresentações ocorrem sempre as 20h, no Auditório Carlos Jardim, na Fundação Cultural de Blumenau. Com textos de Gregory Haertel, Rafael Koehler, e um conto de Caio Fernando Abreu, direção de Pépe Sedrez e atuação de Rafael Koehler, o espetáculo é indicado para maiores de 18 anos e a quantidade máxima são de 50 espectadores por sessão. O preço do ingresso é R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada).




SERVIÇO:

O que: Figo – Grupo K

Onde: Fundação Cultural de Blumenau

Quando: 24 a 28 de fevereiro, 20h.

Quanto: R$10,00 (inteira), R$5,00 (meia).

Informações: k.grupo@gmail.com

9915 3128 (Rafael Koehler)

Ficha Técnica

Texto: Com um conto de Caio Fernando Abreu, e

textos de Gregory Haertel e Rafael Koehler

Direção Pépe Sedrez

Atuação Rafael Koehler

Número de Espectadores: 50 pessoas

Classificação Etária: 18 anos

Sonoplastia Joanna Oliari

Figurinos Lú May

Fotos Léo Kufner

Arte Gráfica Léo Kufner

Produção Geral Grupo K

Apoio: Carona Escola de Teatro; Prefeitura de Blumenau; Fundação Cultural de Blumenau; Fundo Municipal de Apoio à Cultural; Conselho Municipal de Cultura; FECATE (Federação Catarinense de Teatro).

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Curso de Artes - Desenho e Pintura


Desenvolver a percepção visual e a capacidade de representar graficamente o desenho e pintura, utilizando as mais variadas técnicas e suportes, buscando uma linguagem própria.
Professora Daiana Schvartz.
Horários e dias variados
Informações e inscrições: 47 3322 5261

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

EXPO CAFÉ E AQUARELA E LIVRO PARTICULARIDADES




Nova exposição de Nestor Jr. e sessão de autógrafos de Nane Pereira acontecem nesta quinta, em Blumenau


Some a um ambiente cheio de inspiração, uma poetisa e um artista plástico. O resultado só pode ser arte em sua melhor qualidade. Na próxima quinta-feira (18) Blumenau será palco desta união. O Estiloarte Ateliê e Galeria realizará a sessão de autógrafos do livro Particularidades, de Nane Pereira, e a primeira exposição da série Café e Aquarela, de Nestor Jr. O evento que acontece a partir das 19h é aberto ao público.

A exposição fica no Estiloarte até o dia 27 de fevereiro e pode ser visitada gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h.

SOBRE O ESTILOARTE ATELIÊ E GALERIA

O Estiloarte é fruto da união entre o artista plástico Nestor Jr. e a estilista Vanessa Neuber. No ateliê, que fica na Rua São Paulo, 420, no Centro de Blumenau, há peças de diversos artistas locais. Lá nunca falta um bom café e papo sobre arte.

Patrimônio em Movimento






Apresentação





Darlan Javaer Schimitt[1]
Ricardo Machado[2]

Blumenau passa por dois movimentos diferentes e complementares que constroem sua urbanização e as experiências humanas no espaço da cidade. De um lado, um profundo investimento na folclorização do cotidiano através de uma estética kitsch,[3] que foi iniciado nos anos 1980, e levou para um contínuo investimento econômico e discursivo na identidade germânica e surgimento de uma cidade parque-temático. Erigida como uma cidade cenográfica, feita para o turista e por isso carregada de simulacros, Blumenau tornou-se um dos exemplos típicos da sociedade do espetáculo.[4] O curioso é que este dito “resgate” da identidade local, nada mais tem feito do que garantido um processo de homogeneização do espaço, já que não dialoga com o cidadão local e sim com o turista acidental. Por isso, se torna urgente uma maior problematização dos lugares de memória da cidade. Não se trata de buscar distinguir aquilo que é mais ou menos verdadeiro, mas, sobretudo, reconhecer e estimular a reflexão sobre os investimentos sociais e institucionais sobre a memória. Afinal, lembrar e preservar, significa também esquecer e destruir. E o espaço urbano através de suas ruas, construções e monumentos se tornam uma das formas de ler a narrativa sobre a história de uma sociedade.
Diante desta leitura dos processos de alterações urbanísticos na cidade de Blumenau, que buscamos a necessidade de realizar o projeto visando refletir sobre as questões relacionadas e história local, os investimentos discursivos na memória através da política patrimonial e as possibilidades de vivências urbanas. A autora Paola B. Jacques define que este processo de “espetacularização das cidades está diretamente relacionado com a diminuição da participação popular, mas também a ausência da própria experiência física enquanto prática cotidiana, estética e artística” (JACQUES, 2005.p. 16). É preciso reafirmar as relações entre o corpo físico e o corpo da cidade, ou seja, o simples ato de andar pela cidade pode assim se tornar uma crítica ao urbanismo e enquanto disciplina prática de intervenção nas cidades. Assim, com um olhar interessado pela paisagem e pelas pessoas, compreendemos a cidade como uma texto que vem sendo escrito pela humanidade através dos diferentes conceitos estéticos, políticos e econômicos. Afinal, como definiu Pesavento, as ruas acabam abrigando tanto “os grandes acontecimentos como os pequenos incidentes do cotidiano”(PESAVENTO, 1992. p.8)
Lidando com estas reflexões que surgiu o projeto “Patrimônio em movimento: história, memória e cidade”. Através dele buscamos sensibilizar a relação dos sujeitos com a memória e a política de patrimônio na cidade, bem como, discutir as relações entre memória e cotidiano nos processos de construção dos espaços urbanos. Para isso, será realizado um processo de formação teórica e técnica em educação patrimonial e fotografia, visando qualificar a discussão e sensibilizar a observação. Em seguida, realizaremos quatro caminhadas com roteiros previamente estabelecidos, objetivando discutir o patrimônio cultural e proporcionar reflexões sobre vivências urbanas através destas caminhadas.
Por último, é preciso afirmar que não tomaremos como patrimônio somente os espaços definidos pelo poder público local e estadual. Os “lugares de memória[5]” elencados pela própria vivência citadina, são os espaços pouco discutidos no cotidiano. Desta maneira, ao longo do processo serão feitos registros fotográficos, posteriormente apresentados em uma exposição e a constituição de acervos de novos registros sobre os espaços da cidade.
[1] Graduado em História pela Universidade Regional de Blumenau - FURB e aluno do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em História do Tempo Presente da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Atua como servidor no Centro de Memória Universitária da FURB.
[2] Graduado em História pela Universidade Regional de Blumenau - FURB e mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Atualmente é professor do curso de História da FURB.
[3] Como já longamente foi discutido pela historiadora Maria Bernadete Ramos Flores na obra Oktoberfest (FLORES, 1998).
[4] Fazendo referência ao conceito de DEBORD (1997). Além dele, autores contemporâneos como Paola Berentein Jacques fazem uso da sociedade do espetáculo para discutir as apropriações das experiências urbanas pelo capital. (JACQUES, 2003)
[5] “Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notoriar atas, porque essas operações não são naturais.” (NORA, 1993, p.13)








INSCRIÇÕES GRATUITAS


através do endereço eletrônico patrimonioemmovimento@gmail.com






terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Lançamento do livro: Grafias da Luz

GRAFIAS DA LUZ: A narrativa visual da cidade na Revista Blumenau em Cadernos, da professora e historiadora Carla Fernanda da Silva (Edifurb, 2009).

Neste livro, originalmente defendido como dissertação de mestrado, a autora pretendeu analisar e discutir as fotografias constantemente repetidas na revista Blumenau em Cadernos. Neste suporte, as fotografias selecionadas nas edições deste periódico vão delimitando e construindo um espaço de referência histórica à cidade de Blumenau, selecionando lugares de memória e sujeitos históricos. A fotografia, por sua constituição imagética, tem um efeito singular no ato rememoração, na repetição da memória.

O trajeto que a revista Blumenau em Cadernos torna visível em nosso caminho pela cidade é uma réplica, construída e desconstruída por fotógrafos, historiadores e editores e tem a atribuição de um valor de verdade sobre a cidade real. A ordem, o progresso, o higienismo e o homem civilizado compõem o discurso deste conjunto de fotografias e daqueles que as utilizaram para ilustrar os textos da revista.

Enfim, buscou-se mostrar nesta pesquisa a cidade que fotógrafos e editores da revista Blumenau em Cadernos escolheram para mostrar ao público. Uma cidade pensada a partir da lógica do progresso, dos vencedores. Trazer à tona o discurso implícito nesta narrativa visual é uma forma de questionar esta história reproduzida na seqüência de fotografias. É pensar a história a contrapelo, para que possamos vislumbrar outros aspectos dos intricados acontecimentos históricos que, por vezes, a tradição e a história oficial tendem a encobrir. As fotografias não nos apresentam o passado como de fato ele foi, mas sim uma reminiscência, muitas vezes conformada na tradição historicista. Assim, pensar uma nova forma de leitura dessas fotografias, é uma forma de repensar a história por elas representadas, pensar a história a partir da leitura impressa pelos vencedores, e descobrir a história encoberta daqueles que não tiveram oportunidade de escrevê-la.

O lançamento será realizado pelo CAHClio - Centro Acadêmico de História da FURB, com palestra da autora, proferida em aula inaugural do curso de História.

Onde: Auditório do Bloco “T” da FURB

Quando: Dia 25/02/2010 – 5ª feira – 18:30 horas

domingo, 14 de fevereiro de 2010

11 de MARÇO

... estaremos lançando nosso novo livro. "Pequeno Álbum", autoria de Viegas Fernandes da Costa, ilustrações de Daiana Schvartz e orelha de Rodrigo Oliveira.
Em breve, maiores informações...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Programa de Formação de Escritores - 3ª edição


Estão abertas as inscrições para a terceira edição do programa SESC de Formação de Escritores. Que irá privilegiar a experimentação e as dinâmicas de escrita, funcionando como uma usina de criação e de aprendizado de novos “ofícios”. Não se trata de um momento em que se aprendem “receitas”, mas onde se obtêm o conhecimento de técnicas para o exercício e experimentação da produção de textos literários. A exemplo do projeto Pretexto, desenvolvido na linguagem de artes visuais, é pretensão que na linguagem de literatura também haja um projeto orgânico de produção de médio e longo prazo. Os alunos serão os responsáveis pelas várias etapas do processo: escrita dos textos, disseminação da produção, envolvimento da mídia, lançamento do Caderno de Autoria (pequeno livro com textos dos alunos). Também haverá o registro e a produção de textos.

Serviço:

ETAPAS
1ª - Envio pelos interessados de uma biografia literária de aproximadamente 05 linhas e mais um texto curto (fragmento de romance, poema, crônica, conto) até o dia 23 de fevereiro de 2009.
2ª – Divulgação junto à mídia dos selecionados para o projeto no dia 02 de março.

Encontros:
1ª Etapa: 05 e 06 de março
2ª Etapa: 12 e 13 de março
3ª Etapa: 26 e 27 de março

Observação: O projeto de Formação de Escritores será realizado, sempre as sextas e sábados, perfazendo um total de 10h por etapa. Serão realizadas 3 etapas, somando 30h/aula.

ASSESSORES:
Tabajara Ruas é cineasta e escritor. Publicou 7 romances no Brasil e em mais 10 países. Atua em cinema desde 1978, dirigiu três longas-metragens e roteirizou mais de dez filmes. Entre diversos títulos e homenagens à sua obra foi condecorado com a Ordem do Mérito do Trabalho no Grau de Comendador.

Roziliane Oesterreich Freitas é professora e escritora, mestre em literatura. Publicou 02 livros. Revisora das Revistas MÓIN, MÓIN (UDESC/SCAR);Estrada para o Grande Deserto, de Charles Zimmermann (Design Editora);Alfaiates Imprescindíveis, de Bernadete Aued e Roberto João Eissler (Design Editora) e O Ponto G de Janine, de Paulo Rogério Bitterncourt

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Curso Básico de Fotografia - Março - Blumenau

curso basico de fotografia
charles steuck

Solenidade de Posse do Conselho Municipal de Cultura de Blumenau Biênio 2010/2012




Após a solenidade de posse, será realizada a eleição da diretoria e diretrizes para o ano de 2010.



Conforme Portaria nº 13.394, de 18 de janeiro de 2010, são nomeados conselheiros:

- Alfredo Scottini
- Aline Assumpção (eleito pela sociedade civil na Conferencia Municipal de Cultura)
- Carla Fernanda da Silva (eleito pela sociedade civil na Conferencia Municipal de Cultura)
- Dieter Walter C. Berner
- Elisete Beck
- Giovani Machado
- Jamil Antônio Dias
- Klaus Heinrich Gerg Rehfeldt
- Márcio José Cubiak (eleito pela sociedade civil na Conferencia Municipal de Cultura)
- Melita Bona (eleito pela sociedade civil na Conferencia Municipal de Cultura)
- Monalisa Budel (eleito pela sociedade civil na Conferencia Municipal de Cultura)
- Noemi da Silva Kellermann
- Rolf Geske
- Rosana Renata dos Santos Dominguez
- Silvio José da Luz (eleito pela sociedade civil na Conferencia Municipal de Cultura)
- Sueli Maria Vanzuita Petry
- Vânia Barroso Guedes

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Festival Floripa na Foto


Exploração Urbana em Floripa

Cultura Rock em Timbó



Dois dias de alto e bom som pra quem é viciado em rock n`roll


            Para quem curte rock, poderá apreciar uma boa dose da música nos dias 19 e 20 de fevereiro no Jardim Botânico, com uma super programação nesta primeira edição do Cultura Rock. A intenção dos promotores do evento é prestigiar os apreciadores do rock com bandas de qualidade locais e de renome nacional, introduzindo ao calendário cultural maior diversidade de apresentações.

            A história do rock, remonta dos anos 50 e surgiu nos Estados Unidos. Inovador e diferente de todos os ritmos da música, o rock une um ritmo rápido acompanhado geralmente pela guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um estilo dançante, caiu rapidamente no gosto popular.  O rock inclui elementos de vários estilos e cativa uma enorme legião de fãs em todo o mundo.

O destaque será o Encontro de Bateristas que acontecerá no sábado, das 9:00 às 12:00 na Praça do Cine Municipal. Em torno de 50 bateristas estarão se apresentando com seus instrumentos onde a comunidade pode interagir e apreciar os mais diversificados estilos, mostrando o lado mais artístico do rock. Para inscrever sua bateria o custo é de R$ 10,00 com direito a camiseta do Evento. A montagem dos instrumentos na Praça do Cine inicia às 8:30h ao som do Trio Mazzaropi, seguido da apresentação especial do renomado baterista Mauricio Leite, um dos mais populares bateristas brasileiros .

No caso de chuva o evento será automaticamente transferido para o Jardim Botânico. Também haverá sorteio de brindes como peles, pratos, baquetas, etc. entre os inscritos ofertado pelos patrocinadores do evento.

            Trabalhando o lado cultural do rock, o workshop que está trazendo grandes nomes como Jean Wosniak na guitarra e o baterista Mauricio Leite da RMV de São Paulo, ambos com entrada gratuita, é uma pequena mostra do que se pretende investir para atender aos apelos daqueles que tem procurado a Fundação Cultural em busca de Cursos de Bateria.

            Quanto aos Shows, toda vibração fica por conta da Banda Echoes Of Rock e a Banda TheMentes na sexta feira e no sábado com a Banda Despertos, Lord Herby,  Banda Juggernaut  e a Moto Rocker ''Reconhecida pelo AC/DC como a melhor banda tributo do mundo''. Valor da Entrada R$ 10,00 (antecipado) e R$ 13,00 no local.

É rock na veia!
Para os que curtem... para os fanáticos...para os que amam...


PROGRAMAÇÃO

Sexta, dia 19
Horário
Atração
Local
21h00
Banda Echoes Of Rock
Salão do Jardim Botânico
23h00
Banda TheMentes
Salão do Jardim Botânico
Sábado, dia 20
Horário
Atração
Local
09h00 as 12h00
I Encontro de Bateristas de Timbó
Praça do Cine
14h00 as 17h00
Workshop de Guitarra
Jean Wosniak
Workshop de Bateria
Maurício Leite – RMV – SP
Salão do Jardim Botânico
20h00
Banda Despertos
Salão do Jardim Botânico
21h00
Lord Herby
Salão do Jardim Botânico
23h00
Moto Rocker 
Salão do Jardim Botânico
01h45
Banda Juggernaut
Salão do Jardim Botânico
 
 
Preços:
Shows – sexta-feira – Ingresso R$ 10,00 (no local)
Shows – sábado – Ingresso R$ 10,00 (antecipado)  R$ 13,00 (no local)
I Encontro de Bateristas – Entrada Free (público) – Participantes: R$ 10,00 (direito a camisa)
Workshops – Entrada Free

Pontos de venda – ingresso antecipado:
Timbó – Taki`o Lanches
Timbó – Fundação Cultural
Indaial – Kneco´s Bier

Pontos de inscrição para o Encontro de Bateristas:
Timbó – OZ Moda Masculina
Indaial – Escola de Bateria Jeison Coelho
Blumenau – Graves e Agudos – Shopping H

Apoio:
Takio Lanches – Brother´s Of Metal – Mix FM – Kneco´s Bier

Realização:
Prefeitura Municipal de Timbó – Fundação Cultural

Maiores informações:
Tel: 47 3382-4171  |  3382-4170

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mais que uma ''força de expressão''...

Museus, catástrofes e telhados.

Museus, catástrofes e telhados.

Darlan Jevaer Schmitt
“Museu e horto botânico são pouco conhecidos por blumenauenses”. Ao parafrasear o titulo da pequena nota da coluna “Há 30 anos no Santa” (27/01/2010), convido a pensarmos sobre a atual situação histórico-patrimonial de nossa cidade. Segundo a nota, em 1980, 3% da população blumenauense da época conhecia o complexo museológico da Família Colonial. Hoje, acredito que esse número aumentou um pouco, mas não o suficiente. O mesmo jornal aponta a queda de um telhado no histórico prédio da Fundação Cultural. E, há alguns dias, era noticiado o descaso público (e porque não, civil) com o importante Museu Fritz Muller, seriamente atingindo pela catástrofe de 2008. Nestes exemplos antigos e atuais (ou atuais e antigos?) podemos perceber a falta daquilo que chamo de “vontade de patrimônio”. É a vontade para reconhecer que esses espaços histórico-patrimonial blumenauenses precisam ser vistos como responsabilidade de cada um de nós. É preciso se sentir parte destes museus, arquivos, centros de memória e espaços culturais. Mas, não estou colocando a culpa desta situação só sobre nós, civis. Sei que o poder público blumenauense tem responsabilidade também. Um exemplo é o caso dos próprios museus. O município tem vários, de autarquias e secretarias diferentes e, com sérios problemas. E o pior, estes não conversam para atuarem em conjunto na solução de seus males; atuam com gestões descentralizadas. Poderia falar também dos casarios e praças abandonadas, o que todo mundo vê! Por isso, chamo a atenção para nós blumenauenses (civis e poder público); o primeiro passo é nosso no cultivo da “vontade de patrimônio”! Se isso não mudar, continuaremos com o descaso com os museus, casas abandonadas e telhados caindo.

A última do LHS ( mais um bolshoi?)

Filial da Academia de Belas Artes de Florença será instalada em Joinville, no Norte de Santa Catarina
Alunos vão estudar pintura, escultura, gravura, desenho e história da arte
Renato Igor, enviado especial, Itália

Até o final do ano, Santa Catarina deve ter uma filial da Academia de Belas Artes de Florença. A assinatura para formalizar o acordo aconteceu na segunda na Itália, onde o governador Luiz Henrique lidera missão internacional. O projeto-piloto será na Piazza Itália, em Joinville, no Norte do Estado.

O imóvel será alugado pelo governo estadual. A ideia é levar outras unidades da Escola Secundária de Belas Artes para mais cinco regiões catarinenses. O projeto será coordenado pelas universidades ligadas ao sistema Acafe. Alunos, prioritariamente de escolas públicas, vão estudar no contra-turno escolar, pintura, escultura, gravura, desenho e história da arte.

— Vamos copiar o modelo do Balé Bolshoi. Aqui, estudou Michelangelo e isso diz tudo. É como ter o Bolshoi da arte e da escultura no nosso Estado — disse o governador.

O projeto vai atender a estudantes de nove a 15 anos. Um edital vai formar um comitê internacional para selecionar os candidatos. A Academia de Belas Artes de Florença começou em 1480, como escola de desenho. O pintor italiano Michelangelo ingressou nela quando tinha 15 anos.

O projeto vai permitir também intercâmbio cultural com professores catarinenses, que terão aperfeiçoamento continuado. A presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires, acredita que, pelo fato do Centro de Artes da Udesc ser de graduação, a Escola Secundária de Belas Artes de Santa Catarina vai trazer um avanço à produção artística.

— Os nossos talentos são produtos de si mesmo. Vamos ampliar a arte aos jovens — concluiu.

A professora da Universidade de Florença e coordenadora do projeto catarinense, Ambra Trotto, ressalta que a intenção é revelar talentos. Os alunos catarinenses poderão ir a Florença em projetos de intercâmbio.

— Daremos a base e a técnica e, depois, a pessoa cresce com a sua identidade regional. Não queremos uma globalização cultural — destaca a professora.

A NOTÍCIA


Proposta causa questionamentos

PREOCUPAÇÃO DE ARTISTAS É DE QUE ESCOLA ITALIANA LIMITE SEUS ENSINAMENTOS AO CLÁSSICO

A notícia da Academia de Belas-artes de Florença em Joinville empolgou a classe artística pela atenção com o segmento, mas também preocupou parte desse setor. Alguns acreditam que o ensino da arte clássica está defasado e que uma academia tende a “engessar” os alunos. Outros ainda consideram que o investimento seria mais válido se focasse nas potencialidades da região.

“Precisamos parar com essa história de que tudo o que vem de fora é sempre melhor”, analisa o curador de arte Charles Narloch. A opinião dele é de que a escola não é um grande ganho para a região e não deve ser vista como vantagem. Para Narloch, o mesmo investimento seria mais significativo se aplicado na ampliação do Centro de Artes da Udesc, em programas de aquisição de acervo ou na construção do Museu de Arte Moderna Luiz Henrique Schwanke, situado em Joinville.

O videomaker e diretor da Galeria de Artes Victor Kursancew, Luiz Tirotti, também questionou o investimento e a proposta da escola. “Joinville tem um potencial muito grande, vejo isso na galeria e entre os alunos da Casa da Cultura. Mas será que vão ensinar a essas crianças algo de arte contemporânea? Que existe arte plástica em vídeo, por exemplo?”, indaga, preocupado que os alunos fiquem fechados no classicismo.

A supervalorização da antiguidade clássica na Academia de Belas-artes é a grande dúvida dos artistas locais. Tirotti afirma que hoje a arte contemporânea é vivida mais intensamente e, apesar da importância do clássico, é preciso formar o artista com a consciência de que as discussões atuais são outras. É a mesma opinião de Narloch. “Vivemos em um tempo diferente daquele vivido por Michelangelo. O poder multiplicador seria olhar para a arte da nossa época”, defende.


A NOTÍCIA
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Durante a Assembléia realizada na última quinta-feira em Florianópolis pela classe artística, foi aprovad auma moção de repúdio à iniciativa.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ata da Assembléia Estadual Setorial Artes Visuais Santa Catarina

Disponibilizo aqui a íntegra da Ata, do encontro que aconteceu na última quinta-feira em Floripa, para que que todos possam ter acesso ao que foi tratado, quem quiser saber mais sobre as discussões, basta ingressar no http://groups.google.com/group/forum_sc_artesvisuais em março, o encontro do fórum será aqui em Blumenau, durante o Catalisa - Arte e Cidade, jornada de arte contemporânea (em breve mais detalhes!)



Ata da Assembléia Estadual Setorial Artes Visuais Santa Catarina



Às 18h39 do dia 28 de janeiro de 2010, na sala multiuso do Museu Victor Meirelles situado à Rua Victor Meirelles, 59, Centro, Florianópolis, Santa Catarina, após todos assinarem a lista de presença, Roberto Moreira Júnior, atual representante titular do Colegiado Setorial de Artes Visuais de Santa Catarina, deu início aos trabalhos. Roberto relatou os impasses da presente eleição, as dúvidas que acompanharam todo o processo eleitoral, a indecisão da Funarte e do próprio Ministério da Cultura sobre o método que deveria ser seguido para a mesma. Inicialmente, após a reunião preparatória ocorrida em 8 de dezembro de 2010, no Museu Victor Meirelles, com a presença do diretor do Centro de Artes Visuais (CEAV) da Funarte, Ricardo Resende, havia sido colocado o método de eleição via website. No entanto, após avaliação da experiência das assembléias das Artes Visuais de outros Estados e da própria Portaria nº 4 de 3 de dezembro de 2009, da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, decidiu-se pela realização de uma Assembléia Estadual em Santa Catarina. Após estas considerações, Roberto procedeu com a leitura dos nomes de todos os(as) candidatos(as) por ordem alfabética: Aline Assumpção, Ane Fernandes, Charles Narloch, Flávia Fernandes, Maria Lucila Horn, Maria Regina Giacometti, Neno Brazil, Tiago Romagnani e Yiftah Peled. Dentre esses nomes, apenas Flávia Fernandes não estava presente e, portanto, não pode ser registrada como candidata. Roberto colocou em discussão a metodologia que seria utilizada para a eleição dos delegados. Neno Brazil defendeu a possibilidade de se alcançar um consenso em torno dos nomes posto que existiam apenas oito candidatos para seis vagas sendo que dois deles, Aline Assumpção e Tiago Romagnani, haviam cogitado a possibilidade de desistir de suas candidaturas. Não obstante, Aline Assumpção manteve a sua candidatura por entender não existir um consenso conceitual entre os candidatos. Pita Camargo solicitou que todos os(as) candidatos(as) se apresentassem à assembléia. Deste modo, cada candidato e candidata expôs seu currículo e proposições num tempo máximo de três minutos. Feito isto, Roberto procedeu com a sistematização e apresentação à assembléia das três possibilidades consideradas até então para a eleição dos delegados: a) consenso: em comum acordo, a assembléia elegeria três delegados titulares e três suplentes; b) um voto: cada pessoa votaria em apenas um candidato e os titulares e suplentes seriam eleitos por meio da contagem decrescente de votos; c) três votos: cada pessoa votaria em três nomes e a contagem seria realizada da mesma maneira da anterior. Deliberou-se pela última opção, ou seja, cada pessoa poderia votar em três candidatos. Por unanimidade, decidiu-se que os votos seriam abertos. Roberto indagou à assembléia se porventura existia algum novo(a) candidato(a). Não havendo novas manifestações, deu-se início a eleição. A lista de presença serviu como base para a chamada de cada pessoa participante da Assembléia que declarou seu voto em aberto.

Ao final do processo, contabilizou-se os votos e foram eleitos os seguintes delegados(as) e suplentes: 1º delegado titular: Charles Narloch (43 votos); 2ª delegada titular: Ane Fernandes (30 votos), 3º delegado titular: Yiftah Peled (23 votos); 1ª suplente: Aline Assumpção (18 votos); 2º suplente: Tiago Romagnani (18 votos); 3ª suplente: Maria Regina Giacometti (17 votos). O desempate entre os suplentes Aline Assumpção e Tiago Romagnani foi realizado por meio de nova votação aberta sendo que a primeira recebeu a maior quantidade de votos (24), sendo assim eleita 1ª suplente. Os(as) demais candidatos(as) inscritos receberam os seguintes votos: Neno Brazil (16 votos) e Maria Lucila Horn (2 votos). Realizada a eleição, providenciou-se o ponto de pauta seguinte relativo à discussão de documento a ser enviado para a Comissão Organização e Acompanhamento (COA) do Edital Elisabeth Anderle da Fundação Catarinense de Cultura tendo em vista as sugestões para as suas melhorias. Após longa discussão, acordou-se que a Assembléia seria signatária do documento a ser entregue para a senhora Bárbara Rey e o senhor Leone Silva, ambos membros da referida Comissão. Por fim, debateu-se um assunto atual no Estado, a saber, a notícia de que o senhor governador Luiz Henrique da Silveira, trará para Santa Catarina a Escola de Belas Artes de Florença. A maior parte dos comentários lamentou a medida e repudiou a atitude do governador em não consultar à classe. Outrossim, registrou-se que os recursos alocados para tal instituição deveriam ser executados na ampliação do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina para outras regiões. Deliberou-se que será redigido um documento de repúdio e que o mesmo não será assinado pela assembléia, mas sim individualmente por meio da lista de e-mails do Fórum das Artes Visuais de Santa Catarina. As considerações finais de Pita Camargo, Ane Fernandes, Lygia Roussenq e Charles Narloch deram conta da importância de tal momento de mobilização da classe. Narloch sugeriu nova assembléia a ser realizada em outra cidade do Estado após o retorno dos delegados da Pré-Conferência em Brasília. Aline Assumpção sugeriu o mês de março e a cidade de Blumenau, o que foi acordado entre todos. Não havendo mais a tratar, eu, Fernando Chíquio Boppré, redigi a presente ata.



Fernando Chíquio Boppré

Florianópolis, 28 de janeiro de 2010.

Sobre telhados que caem

Sobre telhados que caem
Viegas Fernandes da Costa

“Grande é a cidade quando os arrebaldes do seu espírito vão além dos cumes e dos mares, e quando, pronunciando seu nome, há de se iluminar para a posteridade toda uma jornada da história humana. A cidade é forte e bela quando seus dias não se reduzem à invariável repetição de um mesmo eco.” Retiro a citação do livro “Ariel”, escrito pelo uruguaio José Enrique Rodó em 1900, e apesar dos anos que nos separam do texto, não vejo nada mais oportuno para a Blumenau dos nossos tempos. Rodó escreve ainda que “apenas a extensão e a grandeza material da cidade não podem dar a medida para calcular a intensidade de sua civilização”, e que “soberbas aglomerações de casas são para o pensamento um canal mais inadequado do que a absoluta solidão do deserto, quando não é o pensamento o senhor que as domina”.
Lembrei-me de Rodó porque me ocorreu que não é de shoppings, supermercados e canteiros floridos que se mede a grandeza e a força de uma aldeia e seu povo. Entretanto, e a despeito de toda a tragédia vivenciada em 2008, continuamos pensando como aqueles primeiros imigrantes, cuja miséria expulsou da Europa e empurrou para as margens do Vale do Itajaí. Ainda cremos que precisamos e podemos domar a natureza, que progredimos quando içamos chaminés e expandimos nossa malha urbana, e que só seremos respeitados na medida em que nossa população superar a das demais aldeias do nosso Estado. Queremos ser uma metrópole, mas sequer conseguimos evitar que os telhados da nossa cultura viessem ao chão, assim como não evitamos, em novembro de 1958, que parte da nossa memória se incendiasse.
Se em 2009 tivemos a ausência do Festival Universitário de Teatro, a suspensão do Salão Elke Hering, a interdição do Parque das Nascentes e a degradação do Museu Fritz Müller, o ano cultural em 2010 começou com a queda do telhado da Fundação Cultural e com a nossa Universidade impossibilitada de contratar professores em caráter efetivo. Preocupamo-nos em ampliar nossa visibilidade material, mas enterramos aquilo que nos poderia tornar perenes.
O que Rodó nos ensina é que os pilares da permanência de Atenas não estão nas pedras que edificaram a Acrópole, mas nos bens culturais que daquele solo se projetaram ao mundo. Assim, Blumenau só encontrará seu desenvolvimento sustentável na medida em que investir na constituição e preservação de bens culturais. Preferimos, entretanto, a barbárie.

*Artigo publicado no Jornal de Santa Catarina, 01/02/2010, p. 2.