sexta-feira, 31 de outubro de 2008

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Marco Jacobsen
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Espetáculo "NOITE"




De 05 a 09 de novembro
Na Fundação Cultural de Blumenau - 20h

IV Seminário das Licenciaturas


Entre os dias 4 e 6 de novembro, a Universidade Regional de Blumenau promove o IV Seminário das Licenciaturas, evento cujo objetivo é integrar os cursos de licenciatura, promovendo o diálogo e a formação dos alunos e professores.

Além dos painéis, palestras e comunicações orais, acadêmicos e professores dos cursos oferecem 25 oficinas em diversas áreas: artes visuais, música, biologia, letras, entre outras. As oficinas são abertas à comunidade acadêmica e em geral. Confira algumas abaixo:
"Cantar e brincar de roda" - Prof. Melita Bona
"Estêncil" - Prof. Daiana Schvartz
"Escultura em argila" - Prof. Roseli Moreira
"Maquiagem artística" - Prof. Olivia Camboim Romano
"A pegada ecológica: educando para o consumo consciente" - curso de Biologia
"Eco – brinquedoteca" - curso de Biologia
"A canção na sala de aula - a pós-modernidade de Zeca, O Baleiro" - Alexandre Cohn da Silveira
"O duplo na literatura: criadores e criaturas" - Idealizadora: Mestre em literatura MsC Sandra Bernardes Puff e Mestre em Educação MsC Elisa Probst Hausmann - UFSC.
"Escola, currículo e subjetividades, um olhar sobre as práticas escolares utilizando a démarche sociedade disciplinar – sociedade de controle" - Gicele Maria Cervi

Inscrições e informações em: http://www.furb.br/licenciaturas

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Um novo capitalismo?

Fonte: http://caderno.josesaramago.org/

Há uns dias atrás, várias pessoas de diversos países e diferentes posições políticas, subscrevemos o texto que reproduzo abaixo. É uma chamada de atenção, um protesto, a expressão do alarme que sentimos diante da crise e das possíveis saídas que se afiguram. Não podemos ser cúmplices.

“Novo capitalismo?”

Chegou o momento da mudança à escala pública e individual. Chegou o momento da justiça.

A crise financeira aí está de novo destroçando as nossas economias, desferindo duros golpes nas nossas vidas. Na última década, os seus abanões têm sido cada vez mais frequente e dramáticos. Ásia Oriental, Argentina, Turquia, Brasil, Rússia, a hecatombe da Nova Economia, provam que não se trata de acidentes conjunturais fortuitos que acontecem na superfície da vida económica mas que estão inscritos no próprio coração do sistema.

Essas rupturas, que acabaram produzindo uma contracção funesta da vida económica actual, com o argumento do desemprego e da generalização da desigualdade, assinalam a quebra do capitalismo financeiro e significam o definitivo ancilosamento da ordem económica mundial em que vivemos. Há, pois, que transformá-lo radicalmente.

Na entrevista com o presidente Bush, Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, declarou que a presente crise deve conduzir a uma “nova ordem económica mundial”, o que é aceitável, se esta nova ordem se orientar pelos princípios democráticos – que nunca deveriam ter sido abandonados – da justiça, liberdade, igualdade e solidariedade.

As “leis do mercado” conduziram a uma situação caótica que levou a um “resgate” de milhares de milhões de dólares, de tal modo que, como se referiu acertadamente, “se privatizaram os ganhos e se nacionalizaram as perdas”. Encontraram ajuda para os culpados e não para as vítimas. Esta é uma ocasião única para redefinir o sistema económico mundial a favor da justiça social.

Não havia dinheiro para os fundos de combate à SIDA, nem de apoio para a alimentação no mundo… e afinal, num autêntico turbilhão financeiro, acontece que havia fundos para que não se arruinassem aqueles mesmos que, favorecendo excessivamente as bolhas informáticas e imobiliárias, arruinaram o edifício económico mundial da “globalização”.

Por isto é totalmente errado que o Presidente Sarkozy tenha falado sobre a realização de todos estes esforços a cargo dos contribuintes “para um novo capitalismo”!… e que o Presidente Bush, como dele seria de esperar, tenha concordado que deve salvaguardar-se “a liberdade de mercado” (sem que desapareçam os subsídios agrícolas!)…

Não: agora devemos ser resgatados, os cidadãos, favorecendo com rapidez e valentia a transição de uma economia de guerra para uma economia de desenvolvimento global, em que essa vergonha colectiva do investimento de três mil milhões de dólares por dia em armas, ao mesmo tempo que morrem de fome mais de 60 mil pessoas, seja superada. Uma economia de desenvolvimento que elimine a abusiva exploração dos recursos naturais que tem lugar na actualidade (petróleo, gás, minerais, carvão) e que faça com que se apliquem normas vigiadas por uma Nações Unidas refundadas – que envolvam o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial “para a reconstrução e desenvolvimento” e a Organização Mundial de Comércio, que não seja um clube privado de nações, mas sim uma instituição da ONU – que disponham dos meios pessoais, humanos e técnicos necessários para exercer a sua autoridade jurídica e ética de forma eficaz.

Investimento nas energias renováveis, na produção de alimentos (agricultura e aquicultura), na obtenção e condução de água, na saúde, educação, habitação… para que a “nova ordem económica” seja, por fim, democrática e beneficie as pessoas. O engano da globalização e da economia de mercado deve terminar! A sociedade civil já não será um espectador resignado e, se necessário for, utilizará todo o poder de cidadania que hoje, com as modernas tecnologias de comunicação, possui.

Novo capitalismo? Não!

Chegou o momento da mudança à escala pública e individual. Chegou o momento da justiça.

Federico Mayor Zaragoza
Francisco Altemir
José Saramago
Roberto Savio
Mário Soares
José Vidal Beneyto

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Capivara Cultura Rítmica e Convidados




O brasileiro é um povo esplendidamente musical. Nada mais justo do que conhecer seus ritmos. (Mário de Andrade)

Divulgar os ritmos brasileiros e o importante papel da percussão em nossa música: este é o trabalho do grupo Capivara Cultura Rítmica, que há aproximadamente dois anos pesquisa diversos ritmos brasileiros tradicionais e contemporâneos, despertando no público o interesse pela música popular de qualidade.


Neste dia 31, sexta-feira, o Capivara Cultura Rítmica apresenta o espetáculo “Um passeio pela cultura afro-brasileira”, um panorama da influência dos ritmos africanos em nosso mosaico musical. O grupo, junto a convidados especiais, apresentará cocos, cirandas, loas e toadas do maracatu-nação.

Este espetáculo faz parte do projeto cultural “Capivara Cultura Rítmica”, aprovado pelo Fundo Municipal de Cultura 2008, com o qual o grupo realizou apresentações em diversos espaços públicos da cidade de Blumenau.


Serviço:
“Um passeio pela cultura afro-brasileira” -
com Capivara Cultura Rítmica e convidados
Sexta-feira, dia 31 de outubro. 20 horas.
Fundação Cultural de Blumenau.
Ingressos: R$ 5,00 (valor único).
http://www.grupocapivara.multiply.com/

Ciranda SESC

Você sabe construir brinquedos? Por todo Brasil tem crianças que saem à caça de sementes, folhas, tampinhas, arruelas, pauzinhos, caixinhas, palitos, fios, e mais uma porção de coisas para construir seus próprios brinquedos. Como aprenderam? Olhando outros fazerem. Na floresta Amazônica, por exemplo, as crianças fazem piões de sementes, hélices de folhas, bonecas de cachos de açaí, e quando a brincadeira termina o brinquedo também termina. É isso mesmo, não precisam guardar nada pois quando querem brincar de novo a brincadeira recomeça com uma nova construção do brinquedo. Sementes, galhos e folhas não faltam para eles construírem quantos brinquedos quiserem, o importante é saber fazer.

Você também já deve saber como é divertido sair por aí achando coisinhas esquecidas ou objetos da natureza para transforma-lo em um brinquedo que funcione de verdade. A exposição 'Giramundo: brinquedos dos meninos do Brasil' é sobre essas crianças que são curiosas, persistentes, espertas e adoram brincar.
(Renata Meirelles)

O Projeto Ciranda SESC 2008 traz a Exposição "Giramundo: Brinquedos dos meninos do Brasil", idealizada pela pesquisadora e educadora Renata Meirelles, uma exposição interativa de brinquedos populares que valoriza as atividades lúdicas que fazem parte do repertório da infância brasileira e do imaginário adulto. Além da exposição de brinquedos, o “Ciranda SESC” oferece:

- Cine Brinquedo: sessão de curtas metragens sobre brincadeiras dos meninos do Brasil.
- Fábrica de brinquedos: oficinas de confecção de brinquedos com materiais alternativos e elementos da natureza.
- Brincadeiras de rua: estação de atividades recreativas ao ar livre.


O Ciranda acontecerá no SESC Centro, na Rua Amadeu da Luz, 165, em Blumenau. São 12 dias de programação para crianças, jovens e adultos.O ingresso é livre. É só entrar e brincar.

Informações:
Nadia Soraya von Gilsa - Técnica de Lazer do SESC Blumenau
Tel:(47)3322-5261 Ramal 231 / e-mail: nadiavon@sesc-sc.com.br
Mais informações: http://www.sesc-sc.com.br/lazer/?c=projeto&p=50

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

AINDA É CEDO. MAS É PARA JÁ IR RESERVANDO LUGAR NA AGENDA:

28.10. DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO

Mostra de curtas-metragens nacionais e internacionais.
São mais de 150 cidades em todo o país.

Foi nesta data que, em 1892 que Emile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro Óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi a primeira exibição pública de imagens animadas (desenhos animados) do mundo.

Foi para comemorar esta data que a Associação Internacional do Filme de Animação(ASIFA) lançou o evento, contando com o apoio de diferentes grupos internacionais filiados.

Em 2008 o Dia Internacional da Animação está sendo realizado em 51 paises que farão intercambio de suas mostras.

No Brasil o 'Dia Internacional da Animação' é organizado pela Associaçao Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). Este ano o DIA conta com mais de 150 cidades participantes em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. A Mostra oficial será exibida simultaneamente às 19 horas e 30 minutos do dia 28 de outubro sendo o maior evento simultâneo do genero, a ser realizado no país. Nesta data será exibida 1 hora de curtas-metragens estrangeiros (coreanos, americanos, poloneses, portugueses, franceses e russos) e 1 hora de curtas-metragens brasileiros. O Programa brasileiro tambem sera enviado para os 51 paises integrantes da ASIFA.

O evento tera entrada franca em todo o pais e busca difundir o cinema de animação atraindo novos publicos proporcionando aos seus expectadores o acesso a essa arte cinematográfica.


Embaixadores: Jacqueline Burger e Alessandro Mafra (JECLAC STUDIO)
Contato e info:47 3326 0806 ou jeclac@jeclac.com.br
Apoiador em Blumenau: Fundação Cultural de Blumenau e Prefeitura Municipal de Blumenau

domingo, 26 de outubro de 2008

Sobre museus, história e professores


Um dos maiores desafios dos professores de história no momento em que planejam suas aulas e organizam suas práticas pedagógicas está nos possíveis usos que estes podem fazer dos museus. Não há professor de história que, em sua carreira, não tenha programado aquela “visita” a um museu de sua cidade, ou, na falta deste, ao museu de uma cidade vizinha. Os professores de história de modo geral gostam destes espaços, nem que seja somente para dar uma “variada” em suas práticas pedagógicas. No entanto, para a maioria dos alunos a melhor parte da “visita” aos museus está no “passeio”, já que para estes o museu é lugar de coisa velha. E coisa velha não serve para nada, principalmente para uma geração acostumada as constantes mutações em torno das coisas novas que a tecnologia e o mercado lhes proporcionam.
Verdade é que o desinteresse dos alunos por estes redutos consagrados da história incomoda e muito aos professores de história. E ai surgem os desafios: Como usar estes espaços no cotidiano das aulas? Como tirar da cabeça dos alunos a idéia de que museu é “lugar de coisa velha que não serve para nada”?
A resposta, para estas perguntas, poderia ser a de sempre: o problema não são os museus, mas sim alunos, desmotivados, desinteressados, destrambelhados etc. Porém, o debate pode ser mais aprofundado se discutirmos as interpretações e as perspectivas de história que os profissionais têm em relação aos museus. Neste sentido, outras perguntas poderiam ser formuladas: O que fazer destes lugares? Qual sua finalidade? Seria possível guardar a história intacta, sem arranhões, manchas, rachaduras? Afinal, para que servem estes redutos de “coisas velhas”?
Uma das principais representações da história em meio ao senso comum são os museus. Falar de história para muitas pessoas é falar de museus. Caracterizados como “lugares da história”, onde ela pode ser guardada para ser mostrada para os demais, sem modificações, idêntica tal qual foi produzida em sua originalidade, os museus tornaram-se o reduto de “coisas velhas”.
Na composição das histórias regionais coube aos museus o papel de guardiões das identidades. Para alguns, mais exaltados em preservar suas identidades, estes lugares tem uma importância enorme, pois guardam as matrizes daquilo que deve ser preservado para poder continuar sendo reproduzido. No jogo das identidades, representam os elos entre o que foi, o que é, e o que deve vir a ser. Ou, entre o presente, o passado e o futuro. Até porque as identidades que dependem dos museus para sobreviver se definem pela obrigatória relação e ligação entre presente, passado e futuro, mesmo que o emaranhado de objetos e situações apresentadas nos museus possam ser totalmente desconexas no tempo e no espaço e, em muitos casos, não tenham nada a dizer de origens passadas, ou, pelo menos, não digam de forma tão concreta como alguns acreditam. É preciso lembrar que estes espaços são resultados de escolhas e de montagens do tempo presente. Não são exemplares a serem preservados, tal qual são para a biologia os animais em extinção.
Quando os gestores públicos, colocam os museus em seus planos de governo, dão a eles, de modo geral, duas funções; devem servir para preservar a já mencionada identidade regional, entendida como algo estático e atemporal, ou como uma possibilidade de desenvolver o turismo através da exposição dos monumentos que quando preservados representam uma boa paisagem fotográfica ou um lugar para satisfazer algumas curiosidades. Bem visto sejam aqueles que vêem nos museus uma possibilidade de atrair recursos financeiros através do turismo, talvez esta seja uma boa oportunidade para provarmos que, entre tantas possibilidades de utilização, a história também serve para gerar riqueza, mas isto só não basta, é preciso pensar outros projetos para estes lugares.
A história é dinâmica, e talvez muitos professores, administradores públicos e estudantes não saibam. O passado, muda e se transforma em um emaranhado de situações e possibilidades de interpretação. Digo isto para deixar claro que o conceito tradicional de museu não faz sentido para a história. Logo os museus entendidos como algo estático, parado, simples mostruário tem pouco significado para o trabalho dos professores de história e é ai que entram os alunos. Se conseguirmos reformular alguns conceitos em relação aos museus e a história, tornaremos os museus espaços dinâmicos de aprendizado e porque não de lazer para toda a comunidade. A inquietação dos alunos pode ser simplesmente falta de disciplina, mas pode ser resultado direto da inadequação dos espaços as crianças ou ao trabalho dos professores. Reformular os conceitos a respeito do papel e dos significados dos museus pode ajudar a transformar estes lugares em lugares de utilidade pública.
Para os professores de história, especificamente, a reformulação dos conceitos a respeito dos museus deve promover a integração destes espaços nas propostas anuais de trabalho. Eles não devem ser utilizados somente quando se estuda a história da cidade, do município, ou qualquer outra história que possam querer, nomeadamente, representar. Os museus podem e devem ser pensados dentro dos planos de trabalho dos professores para proporcionar as mais diferentes experiências a respeito da história. Cabe ao professor organizar as diferentes possibilidades de trabalho.
Há algumas semanas, ao comemorar seu quarto aniversário, o Museu da Música em Timbó, (e para quem não sabe, vale a pena lembrar que em Timbó temos um museu dedicado à música, único em seu estilo no Brasil), possibilitou aos alunos da Escola Clara Donner, da qual o autor que vos escreve é professor de história, uma experiência única. Através do trabalho do pastor Hans Hermann Ziel (coordenador), Adriana P. D. Becker (responsável pela oficina do museu), Cleonice R. G. Lacerda (responsável pelo centro de documentação), Bruna Hedler (estagiária) e de vários professores da Fundação Cultural de Timbó os alunos, ao visitarem o museu, tiveram a oportunidade de, além de ver instrumentos guardados em caixas de madeira e vidro, ouvir música. Acomodados em meio a instrumentos antigos, os alunos estavam literalmente hipnotizados pela música de qualidade proporcionada pela orquestra do maestro Hans Hermann Ziel, que intercalava as canções com explicações a respeito do processo de fabricação e da história dos instrumentos que tocava. Ouvia-se, via-se, tocava-se e isto tudo despertava no grupo um emaranhado de sentimentos que pode ser chamado de aprendizado. E para aqueles que podem estar pensando, mas os jovens não gostam de música de orquestra, experimentem levá-los ao museu da música ou a qualquer outro lugar em que eles possam experimentá-la.
Quando falamos de apreender história estamos falando de algo que pode ser ouvido, visto, tocado, enfim, percebido de diferentes maneiras se os museus estiverem dispostos a proporcionar estas experiências a seus visitantes serão sim um bom lugar para apreender história. Afinal, que lugar pode proporcionar a experiência de todos estes sentidos senão o museu? Agora, se continuarem a ser os locais onde repousa a história, exalarão eternamente o cheiro de velho, pois a história enquanto dorme transpira a mofo. E é justamente este cheiro de mofo que incomoda os alunos, que limita o trabalho dos professores. Aquilo que mofa está se deteriorando, assim como aquelas identidades estáticas, aqueles monumentos históricos esquecidos. Os museus até podem ter o cheiro de coisas velhas, mas se estiverem em movimento irão germinar em uma série de experiências de aprendizado proporcionadas àqueles que os visitam, em especial nossos alunos.
Com a desculpa de “preservar o passado” as pessoas acabam por condená-lo ao esquecimento. Enquanto historiador, adoro o cheiro de coisas velhas, mas sei que nem todos são historiadores e que principalmente para os jovens o cheiro de velho não é muito agradável, mas também enquanto historiador adoro o movimento, a dinâmica da história. Ao encenar a história, ao colocá-la em movimento, damos vida a ela, damos a ela a possibilidade de ser interpretada, de ser imaginada. Estamos assim transformando um espaço qualquer em um espaço de aprendizado.

Fabrício Adriano
historiador e professor da rede pública estadual.
e-mail: adrianoblu@pop.com.br

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade


















Mais informações no site
www.univille.br/mestrados
ou 47 3461 9223
Sarau Eletrônico publica entrevista com Salim Miguel


O Sarau Eletrônco, site de literatura da Biblioteca da Universidade Regional de Blumenau (FURB), publica grande entrevista com o escritor Salim Miguel, autor de 30 livros e detentor de diversos prêmios literários e vasta experiência no jornalismo nacional. Seu mais novo romance, “Jornada com Rupert”, que aborda a imigração germânica no Vale do Itajaí, será lançado na Biblioteca Universitária da FURB no dia 13 de novembro.
Salim Miguel recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Santa Catarina e de intelectual do ano pela União Brasileira dos Escritores e Folha de S. Paulo (Troféu Juca Pato).
Nascido no Líbano em 1924, Salim Miguel chegou ao Brasil ainda criança. Depois de viver sua adolescência no município catarinense de Biguaçu, mudou-se para Florianópolis onde, nas décadas de 1940 e 50, integrou o movimento modernista nas artes catarinenses: o Grupo Sul. Juntamente com sua esposa, a também escritora Eglê Malheiros, escreveu o roteiro do primeiro longa-metragem catarinense, o filme “O Preço da Ilusão”. Em 1965, depois de ser preso pelo Regime Militar, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde editou a revista Ficção e trabalhou para a Editora Bloch e de onde retornou em 1979. Jornalista renomado com passagem por diversos jornais e revistas nacionais, Salim Miguel dirigiu também a editora da Universidade Federal de Santa Catarina e a Fundação Cultural Franklin Cascaes.
Autor de 30 livros, entre contos, crônicas, romances, depoimentos e impressões de leitura, dos quais se destacam: “A Morte do Tenente e Outras Mortes”, “A Voz Submersa”, “Nur na Escuridão” (que recebeu o prêmio de melhor romance de 1999 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Zaffari & Bourbon da 9º Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo), “A Vida Breve de Sezefredo das Neves, poeta” (indicado para o Prêmio Jabuti) e “Mare Nostrum”.
Na entrevista o escritor e jornalista conta sobre a parceria que estabeleceu com um livreiro cego e que lhe oportunizou as primeiras leituras, ainda em Biguaçu; relembra sua infância, a experiência com o Grupo Sul e os momentos difíceis por que passou durante a Ditadura Militar brasileira e fala da sua história no jornalismo, das suas aventuras literárias e da sua experiência como escritor.
O Sarau Eletrônico pode ser acessado através do endereço eletrônico www.bc.furb.br/saraueletronico

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Butiquin Wollstein apresenta:

21 . Terça- Trio Mazzaropp (Mazzinho, Caio, e JP)Musica instrumental Brasileira
22 . Quarta- Mônica ( MPB, Pop Rock)
23 . Quinta- Coisa Nossa Jazz ( Jazz de Primeira com o saxofonista Daniel Santos"Uruguai")
24 . Sexta- Jymi ( Umplugged Rock) Clássicos do rock and roll.

ATENÇÃO!!! MUDANÇA NA PROGRAMAÇÃO DE SABADO!
25 . Sábado - Buena Salsa (estréia da músical caribenha no Butiquin)- CANCELADO
Sábado.: Delones Blues


Couvert: R$10
Inicio das Apresentações: 22:30 hrs

COMERCIAL "RENATO, O MENINO QUE ERA RATO" - CIA CARONA DE TEATRO

Editais abertos em SC

Governo do Estado lança editais voltados à área cultural
Ministro interino da cultura, Alfredo Manevy participará da cerimônia
O Governo do Estado de Santa Catarina lançará nesta segunda-feira, dia 20 de outubro, às 16 horas, em cerimônia aberta ao público realizada no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, dois editais e um prêmio voltados à área cultural. Além do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura e do Prêmio Nacional Cruz e Sousa – Categoria Romance, será lançado o Edital dos Pontos de Cultura, este em parceria com o Ministério da Cultura (MinC). O ministro interino da cultura, Alfredo Manevy, participará da cerimônia, assinando com o Governador Luiz Henrique da Silveira o Acordo de Cooperação do Programa Mais Cultura.
Implementar e consolidar a gestão compartilhada do Programa Mais Cultura é o objetivo do Acordo de Cooperação que será firmado entre o Ministério da Cultura e o Estado de Santa Catarina. Criado em outubro de 2007, o programa visa à ampliação do acesso aos bens e serviços culturais, bem como aos meios necessários para a livre expressão simbólica, além de qualificar o ambiente social das cidades e do meio rural e gerar oportunidades de emprego e renda. “A implementação das ações será detalhada em Plano de Implementação, que seráelaborado entre os participantes num prazo de 120 dias, contados a partir da assinatura do acordo”, explica a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires.
Fruto de parceria entre os governos federal e estadual, a seleção do Edital dos Pontos de Cultura é destinada às instituições da sociedade civil responsáveis por ações de caráter cultural, sem fins lucrativos. As inscrições poderão ser realizadas entre 03 de novembro e 19 de dezembro de 2008. O edital vai selecionar 60 projetos para conceder apoio financeiro, através de recursos oriundos do Programa Mais Cultura – Pontos de Cultura e do Governo do Estado. Todos os projetos deverão ser provenientes de entidades de caráter cultural, que explorem diferentes meios e linguagens artísticas, empenhadas na inclusão social e na construção da cidadania, seja com geração de emprego e renda, seja por meio de ações de fortalecimento das identidades culturais.
"Santa Catarina comemora a ampliação dos Pontos de Cultura, pelo programa do Ministério da Cultura, alinhado à política estadual de acesso e incentivo à cultura de maneira democrática e descentralizada. Com esses convênios o Estado ganha um reforço importante para suas ações direcionadas a produtos e equipamentos culturais por todo o Estado”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel.
Promovido pelo Governo do Estado, o Prêmio Cruz e Sousa 2008-2009 estará com inscrições abertas entre os dias 21 de outubro e 5 de março de 2009. A nova edição do prêmio – realizado pela última vez em 2002, na categoria contos –, agora vai contemplar romances inéditos, escritos por brasileiros em língua portuguesa, em duas categorias de premiação: Nacional e Catarinense. Em ambos os casos, serão destinados R$ 50 mil ao primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil ao terceiro. Além do montante, cada autor premiado terá sua obra publicada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). “Queremos estimular a produção literária em Santa Catarina e no Brasil”, afirma Anita Pires.
Também promovido pelo Governo do Estado, e criado com o objetivo de estimular a produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão cultural em Santa Catarina, o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura pretende contribuir para o desenvolvimento das Artes Populares, Artes Visuais, Letras, Música, Dança, Patrimônio Cultura e Teatro. O Edital, fruto de parceria entre Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Conselho Estadual de Cultura (CEC), contempla um investimento de R$ 6.800.000,00, dividido nas mais diversas áreas culturais. As inscrições, gratuitas, estarão abertas entre 26 de outubro e 12 de dezembro de 2008.
“A realização dos editais é a consolidação da parceria do Governo do Estado com o setor, prevista pela atual política pública para a cultura em Santa Catarina. Essa era uma reivindicação antiga dos produtores culturais que entendemos ser uma forma de democratizar a distribuição dos recursos direcionados ao incentivo e fomento das atividades culturais em todas as regiões do Estado”, afirma Gilmar Knaesel.
Para fazer Downloads do Editais:
SERVIÇO:
O quê: Lançamento do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, do Prêmio Cruz e Sousa, do Edital dos Pontos de Cultura e assinatura do Acordo de Cooperação do Programa Mais Cultura
Quando: segunda-feira, 20 de outubro, às 16 horas
Onde: Cineclube Nossa Senhora do Desterro, no Centro Integrado de Cultura – CIC.
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Florianópolis / SC.
Quanto: gratuito


Fonte: Assessoria de Comunicação / FCC
Autor(a): Ilustração: Gustavo Medved

(MÁRCIO JOSÉ CUBIAK)

CIA CARONA E NOVO ESPETÁCULO


No dia 26 de outubro, às 15h e 17h, a Cia Carona estréia seu novo espetáculo "Renato, o menino que era Rato" no pequeno auditório do Teatro Carlos Gomes. A direção é de Pepe Sedrez e o texto de Gregory Haertel.

Após um período de produções teatrais direcionadas ao público adulto a Cia Carona de Teatro retoma o caminho que lhe deu origem: O teatro para crianças. De 1996 a 1999 a Cia Carona apresentou o espetáculo "Lendo e Aprendendo" para aproximadamente 100 mil crianças e adolescentes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Com "Renato, o Menino que era Rato" a Cia Carona pretende repetir o sucesso de público, agora com mais experiência e projeção no cenário teatral brasileiro. De modo sensível, lúdico e cômico "Renato, O Menino que era Rato" trata da perda, tema que sempre gera dúvidas e medos, principalmente nos primeiros anos de vida.

Segundo Pepe Sedrez, diretor da Cia Carona, "tratar de temas polêmicos é uma característica do nosso grupo, não pela polêmica em si, mas por acreditar ser uma das funções da arte dizer, discutir, questionar coisas que normalmente são negadas por nossa sociedade um tanto covarde e omissa" afirma. Pepe cita um dos mais respeitados diretores de teatro da atualidade, Peter Brook: "As crianças são muito melhores e mais objetivas do que a maioria dos adultos... elas não têm preconceitos, nem teorias, nem idéias fixas. Chegam querendo se envolver por inteiro no que estão vendo, mas se perderem o interesse não precisam disfarçar a falta de atenção."

Gregory Haertel, autor dos textos "A Parte Doente" e "Volúpia", já montados pela Cia Carona, aceitou o desafio de escrever uma peça que, simultaneamente, divirta e proporcione reflexão para crianças. "Criamos uma dramaturgia que trabalhasse sobre o tema de perdas, visto que todos iremos nos deparar com elas no decorrer das nossas vidas. É um risco que corremos porque, em geral, preferimos nos esconder das dores e das dificuldades que encontramos em nossos caminhos, muitas vezes sem nos darmos conta do quanto, reconhecendo e enfrentando estas dificuldades, estamos nos possibilitando um crescimento que, sem isto, não teríamos".

Outro destaque fica por conta da participação de artistas locais na construção cênica do espetáculo. Telomar Florêncio, que já ganhou uma das edições do Salão Elke Hering assina a pintura do cenário e Desireé Silveira, artista plástica e bonequeira, a confecção dos adereços e formas animadas em espuma.

No elenco, os atores da Cia Carona revezam-se em seis personagens, ora realistas, ora figuras fantásticas de um universo paralelo criado pela mente assustada de um menino-rato. A trajetória do roedor que queria voltar a ser um menino, como todos os outros, tem duração aproximada de 50 minutos e destina-se à crianças a partir de 05 anos de idade.

SINOPSE
Um menino descobre que tornou-se um rato. Não aceitando a sua nova condição, tenta descobrir os motivos que o levaram a esta transformação. Acompanhado por um Monstro, que será o seu melhor amigo, trava contato com criaturas fantásticas que o auxiliarão na busca de voltar a ser quem ele é. Sem escapismos, porém em nenhum momento abdicando do bom humor e da comédia, o espetáculo trata de temas difíceis como perda e preconceito, apontando possibilidades de crescimento e liberdade.

Ficha Técnica

Direção PÉPE SEDREZ
Texto GREGORY HAERTEL
Atuação FÁBIO HOSTERT, JAMES BECK, LÉO KUFNER, SABRINA MARTHENDAL e SABRINA MOURA.
Trilha Sonora SABRINA MARTHENDAL, PÉPE SEDREZ E CIA CARONA.
Cenário e Iluminação PÉPE SEDREZ E CIA CARONA.
Figurinos e Maquiagem FÁBIO HOSTERT E CIA CARONA.
Produção Executiva MÁRCIO JOSÉ CUBIAK, ROBERTO MORAUER E SABRINA MOURA.
Orientação de Canto MAREIKE VALENTIN
Canções compostas para o espetáculo GRÉGORY HAERTEL
Formas Animadas e Adereços DESIREÉ SILVEIRA
Pintura do Cenário TELOMAR FLORÊNCIO
Costura de Figurinos DEEK

Apresentações do Espetáculo "Renato, o Menino que era Rato"

Teatro Carlos Gomes - Dia 26 de outubro de 2008. Horários: 15 e 17h
Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 15,00 (sócios do Teatro e do clube do assinante) e R$10,00 (meia-entrada).
Maiores informações: 3340 2317

MÁRCIO JOSÉ CUBIAK - PRODUÇÃO- 8424-9075

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

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EXPOSIÇÃO DE FOTOS ON-LINE
dos alunos do curso básico de fotografia
foto clube santa catarina - 2008 - bnu
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descadeiradamente
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descontraidamente
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charlessteuck

Recital Camerístico Popular Voz e Violão

Pochyua Andrade e William Pofahl apresentam pela primeira vez em palcos blumenauenses, o Recital Camerístico Popular Violão e Voz. No repertório canções que se destacam pela sutileza nos contrastes entre melodia e harmonia. Tom Jobim, Guinga, Edu Lobo, Chico Buarque, Toquinho, João Bosco, Dorival Caymmi e o próprio Pochyua serão os compositores interpretados pelo duo.

Pochyua Andrade, natural de Recife-PE, é compositor e integrante do grupo Pochyua e Cambaçu, que desenvolve trabalho inspirado nos ritmos brasileiros e já participou de festivais dentro e fora de SC. William Pofahl é integrante do Quarteto Blumenauense de Violões, conjunto que tem se destacado pela qualidade de seu trabalho camerístico.

Serviço:
Recital Camerístico Popular Voz e Violão, com o duo Pochyua Andrade e William Pofahl
Dia 24/10 às 20h
Sala Edith Gaertner - Fund. Cultural de Blumenau
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Aqui está a Alemanha contemporânea!!

Cine Bier exibe filmes alemães na programação da 25ª Oktoberfest de Blumenau

Para valorizar ainda mais a cultura germânica, a Oktoberfest deste ano traz uma programação especial de filmes alemães para o público no Cine Bier – museu temático junto ao Museu da Cerveja, na Praça Hercílio Luz, em Blumenau, SC.

Parceria 25ª Oktoberfest Blumenau - BrasilAlemanha/Neues

Durante todos os dias da festa, de 09 a 26 de outubro, serão exibidos três filmes longa-metragem de ficção com legendas em português e curtas-metragens com áudio original em alemão. Os filmes foram cedidos pelo Instituto Goethe, com o apoio do Instituto Cultural Brasil Alemanha de Blumenau.

As sessões terão também outros dois documentários, produzidos em Blumenau, sobre a história da cerveja e da cidade. A entrada é gratuita.


Confira os horários das sessões e as sinopses dos filmes:

Filme 1 - Flussfahrt mit Huhn (Aventuras Rio Abaixo com uma Galinha)
Alemanha/2007 - 100 min - Original em alemão com legendas em português.
Sinopse: "Querido avô, partimos para uma missão secreta, vamos buscar uma saída para o mar". O avô toma o maior susto quando encontra esta mensagem no lugar dos netos Robert e Johanna. A bordo eles levam um galo para auxiliar durante a viagem e espantar os maus espíritos, conforme Robert havia lido nas aventuras de Mark Twain.
Segundas e quintas, às 14h; 12 de outubro, domingo, às 14h.

Filme 2 - Der Irrationale Rest
Alemanha/2005 - 95min – Original em alemão com legendas em português.
Sinopse: Em 1987, Susanne e Mathias, ambos com 20 anos de idade, tentaram uma fuga sem sucesso do território da antiga Alemanha oriental (DDR). Após 16 anos, Mathias, Susanne e sua melhor amiga Suse, se reencontram para a filmagem de um documentário, que os leva a lugares do seu passado em comum.
Terças e sextas, às 14h; 19 de outubro, às 14h.

Filme 3 - Ludwig II - Glanz und Elend Eines Königs (Brilho e Miséria de um Rei)
Alemanha/1955 - 110 min – Original em alemão com legendas em português
Sinopse: O retrato romântico e cheio de brilho do rei bávaro Ludwig II (1845-1886). Já cedo ele se distancia e se volta para as artes. O filme desenrola-se entre sua coroação e sua morte misteriosa no lago de Stamberg, descreve sua amizade por Richard Wagner e do seu amor platônico por Sissi, futura imperatriz da Àustriae sua paixão pela construção de castelhos suntuosos. (em alemão com legendas em português)
Quartas e sábados, às 14hs. 26 de outubro, às 14h.

Curtas 1 – Zur Rettung Der Popkultur – Experimentelle Deutsche Musikvideos 2003-2007. (Para a salvação da cultura pop - vídeos musicais experimentais em alemão de 2003 a 2007)
Alemanha/2007 – 81min - Original em alemão
Terças, quintas e sábados às 18h

Curtas 2 - Marcha à frente - Futebol feminino na Alemanha / Alemanha/2005 - 13min - Original em alemão
A sociedade Frauenhofer e o futuro digital / Alemanha/2005 - 13min - Original em alemão
Os cafés literários de Berlim / Alemanha/2005 - 13min - Original em alemão
Enzian - Artistas em Berlim / Alemanha/2005 - 13min - Original em alemão
Segunda, quartas e sextas às 18h

Curtas 3 – “Kurz & Gut” (Melhores curtas universitários alemães de 2003 a 2005)
Alemanha/2005 – 129min – Original em Alemão
Sinopse: Curtas que tratam da vida nas metrópoles alemãs e das relações entre pessoas.
Domingos às 18h

História de Blumenau / Brasil/2007 - 04min - Original em português com legendas em alemão.
História da Cerveja / Brasil/2007 – 09min - Original em Português
Todos os dias, entre 15:45 e 18h

Butiquin Wollstein apresenta:

14/10 - terça - Trio Mazzaropp, com Mazinho, Caio e JP, tocando a melhor música instrumental brasileira.
15/10 - Quarta - Tango em Branco e Preto, com a Argentina Mariana soltando a voz e tocando violão e o Uruguaio Daniel com seu saxofone.
16/10 - Quinta - Duda Kassler Quartet, tocando a nata do Jazz
17/10 - Sexta - Tribo da Lua, pela primeira vez no Butiquin, tocando diversos da música popular brasileira e reggae.

Fonte: Fábio Wollstein e equipe

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Programa Solo Catarina

A música catarinense ganha mais espaço na FURB FM. Na próxima quinta-feira, 16 de outubro, estréia o Programa Solo Catarina, a partir das 22h. Um programa com duas horas de duração, destacando a pluralidade do circuito cultural catarinense.






SOLO CATARINA
(conheça a arte que gira a seu redor)

Quintas, às 22h.
Reprise aos sábados, às 18h.

Apresentação: Ana Paula Russi
FURB FM, 107,1 – Uma rádio diferenciada


(Clique aqui para conhecer a FURB FM)
CURTAS
Viegas Fernandes da Costa

QUINTANA

“Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação”, ensinou Quintana. E hoje fez um céu de milagre. Todos os céus são de milagre. Quem sabe o eclipse... E há este sorriso franco neste rosto triste. Como consegue este rosto triste sorrir tão francamente?

SOLIDÃO

Como uma frase de Flaubert em “Madame Bovary”, como aquela aranha que tecia a sua teia em algum coração.

PERGUNTA

Uma vela, uma praça, uma noite. Por quem queima a vela? Por quem vela a noite? Ah, e a praça onde dorme nossa cegueira! Quem está lá?

NO CAMINHO DAS GUARICANAS

No caminho das Guaricanas, onde a estrada margeia o rio e o carro sacoleja na cadência dos buracos, as uvas embalam o olfato.

SARTRE

A qualidade literária d’A Náusea está no fato de nos deixar nauseados.

LEMBRANÇA DE FERNANDA

Onde encontrar este verso, esta palavra que procuro, senão nestes olhos de parda beleza trágica? Durmo no interior da intimidade do seu desejo, descoberta ainda há pouco. Tão pequeno este seu corpo, que o tomo entre as mãos, na calma de uma posse que se sabe efêmera...
... sobre estes lençóis, nesta noite que dorme eterna.

AFRODITE

“Da espuma das ondas do mar, nasce Afrodite”, contou-me aquele garoto de onze anos.

SILÊNCIO

... este silêncio próprio do universo, este sacro silêncio que nos aproxima do divino... como os olhos que se encontram e entendem tudo.

UM PÁSSARO

Um pássaro sem asas corta o ar e busca o chão negro de asfalto. Pássaro sem, penas, curioso, que corta o ar e busca na pedra o seu repouso. E como sangra o pássaro que é homem! Arrebol na sarjeta!


* Viegas Fernandes da Costa é historiador e escritor, autor de Sob a Luz do Farol (2005) e De Espantalhos e Pedras Também se Faz Um Poema (2008). Escreve no blog http://viegasdacosta.blogspot.com . Permitida a reprodução desde que citado o autor e o texto mantido na íntegra.

domingo, 12 de outubro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Nana Toledo no Café Cultura de Itajaí



Hoje a Nana se apresenta no Café e Cultura (Mercado Público de Itajaí) às 22h30 (se não chover).

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

MOSTRA DE CINEMA ITALIANO


De 8 a 13 novembro de 2008

Local: Cine Teatro Edith Gaertner, na Fundação Cultural de BlumenauPromoção: Consulado Geral da Itália no PR e SC,
Fundação Cultural de Blumenau e Lira Circolo Italiano di Blumenau

ENTRADA GRATUITA

Dia 8 sábado
20h - Oito e Meio (Itália/França – 1963).
Direção de Federico Fellini.
Duração 132’.

Dia 9 domingo
16h - O Leopardo (Il Gattopardo), Itália/1963,
Direção de Luchino Visconti.
Duração 180’.

20h - A Aventura (L’Avventura –Itália/França – 1960)
Direção de Michelangelo Antonioni.
Duração 133’.

Dia 10 segunda
16h - Mamma Roma (Itália/1962) .
Direção Píer Paolo Pasolini.
Duração 106’.

Dia 11 terça
16h - “Lamerica” (Itália/1994) .
Direção de Gianni Amélio.
Duração 110’.

20h - O Incrível Exército de Brancaleone (L’armata Brancaleone –Itália/França – 1966).
Direção de Mario Monicelli.
Duração 114’.

Dia 12 quarta
16h - Giuseppe Di Vittorio. Vozes de ontem e de hoje (Giuseppe Di Vittorio. Voici di ieri e oggi - Itália/2007).
Direção de Carlo Lizzani e Francesca Del Sette.
Duração 52’.

20h - Investigação sobre um Cidadão acima de Qualquer Suspeita (Indagine su um cittadino al di sopra di ogni sospetto – Itália/1970).
Direção de Elio Petri.
Duração 110’.

Dia 13 quinta
16h - O Homem das Estrelas (L’uomo delle stelle – Itália/1995).
Direção de Giuseppe Tornatore
Duração 109’.

20h - Beleza roubada (Io ballo da sola) –Itália/Inglaterra/ França - 199 ).
Direção de Bernando Bertolucci.
Duração 118’.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Temporada de Teatro apresenta Uhú

O Grupo Experimental de Montagens Artísticas (GEMA), de Itajaí, apresenta a partir desta quarta-feira, 8, o espetáculo Uhú! A História é Nossa, na Temporada Blumenauense de Teatro. Uma adaptação livre da obra de Millôr Fernandes que aborda a evolução do homem de forma crítica e reflexiva, derrubando os mitos, questionando os ídolos e ridicularizando os "grandes" feitos da humanidade, contando-os pela ótica dos excluídos, explorados e derrotados. Millôr Fernandes faz isso com muito sarcasmo e acidez, mantendo sempre o velho e bom humor instigante e inteligente. A encenação acontece até domingo, 12, sempre às 20 horas, no Auditório Carlos Jardim, da Fundação Cultural. O ingresso custa R$ 10 reais (inteira), R$ 5 reais (estudantes e acima de 65 anos) e R$ 3 reais apresentando bônus ou carteirinha do Clube do Assinante.

O GEMA tem como objetivo o estudo de diversas linguagens teatrais. Para tal fim o grupo se organiza com um núcleo fixo de integrantes, porém convida para cada montagem profissionais de diversas áreas (atores, músicos, produtores, diretores), que tenham afinidade com a proposta de trabalho escolhida.

O poder de atração do espetáculo tem sua maior força no encontro com o espectador, diante do reconhecimento de seu próprio processo histórico, tudo com muita ironia. A peça é uma vontade enorme de refletir sobre o homem!

Ficha Técnica
Elenco: Odessa Cristina, Moacir Batilani, Karla Cabral, William Meirinho e Edvane Severino. Direção: GEMACenário, figurinos, sonoplastia, iluminação: GEMAOperador de Luz : Charles Augusto
A filipeta pode ser retirada na Fundação Cultural de Blumenau, ou clique na imagem acima para imprimir.


Fontes: Rolf Geske (Ação Cultural FCB) 3326 6873 e 9968 9771 e Karla Cabral (GEMA) 9994 3799 teatroblumenauense@yahoo.com.br
Jornalista: Marili Martendal – MTb/SC 00694 JP. 3326 8124 e 9943 0235.

Oktober? Indie Rock


VESTINDO PAREDES

(EM CONSTRUÇÃO)
parede razzle dazzle - blumenau/sc

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sim, nós temos música!



Já vi esse pessoal se apresentando.
O quarteto de vozes é impressionante.

O quê: Sim, Nós Temos Música!
Quem: ACEVALI – Associação de Cegos do Vale do Itajaí.
Quando: 21/10 – terça – 20:00
Onde: Teatro Carlos Gomes
Quanto: 5 pila
Como: Ingressos no TCG e na ACEVALI
Informações pelo 3328-4796

quarta-feira, 1 de outubro de 2008



ROTEIRO
CULTURAL
BLUMENAU
OUTUBRO

(clique na imagem ao lado para visualizar)