quinta-feira, 30 de julho de 2009

FITUB

Defendendo a máxima de Vandré que diz, "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", o debate continua alimentado. Abaixo segue o texto que Maicon Tenfen publicou hoje no Jornal de Santa Catarina (30/07/09), interpretando as respostas dadas pelo presidente do TCG, pelo reitor da FURB e pelo (naquele momento) representante da classe artística blumenauense veiculadas na edição do Santa do dia 28.
FITUB
por Maicon Tenfen
Anteontem, por causa da ausência do Festival Universitário de Teatro de 2009, o Santa fez perguntas à Furb, ao Teatro Carlos Gomes e à organização do Nosso Inverno para esclarecer o que (não) está acontecendo no calendário artístico-cultural de Blumenau. Gostaria de comentar as respostas dadas à reportagem porque todas, a meu ver, são preocupantes.Pergunta dirigida à Furb: há outras formas de conseguir verba para viabilizar o festival que não seja por vias governamentais? O reitor Eduardo Deschamps deixou claro que a universidade não pode arcar sozinha com os custos do festival. Daí a necessidade de fundos externos, um dinheiro demorado e aleatório. Apesar da verba anunciada para o Fitub de 2010 (que ainda precisa da aprovação do Conselho de Estado), não há garantias de que a periodicidade do evento seja mantida, mesmo em seu caráter bianual. Em outro espaço, o reitor salientou a necessidade de mobilização da classe artística “para ter o apoio maior de outros patrocinadores”. Aí pergunto: não estaria na hora da prefeitura e do empresariado abraçarem a causa?Pergunta dirigida aos organizadores do Nosso Inverno, evento que tem o objetivo de preencher o vazio deixado pela ausência do Fitub: por que a classe artística não fez uma manifestação ou protesto para manter a anualidade do festival? Daniel Costadessouza, um dos integrantes da comissão, respondeu que “somos um coletivo de artistas, mas não somos um evento político-cultural”. Demorei a depurar a contradição, mas entendi que a Furb e o festival estarão perdidos se contarem com o apoio da classe artística solicitado pelo reitor.Pergunta dirigida ao Teatro Carlos Gomes: por que o teatro não abriu as portas de forma gratuita ao Fitub assim como fez para o Nosso Inverno, que nasceu como uma forma de protesto da classe artística pela falta do festival? Ricardo Stodieck, presidente do TCG, respondeu que o “teatro não participa de protestos”. Então só posso concluir que estamos mesmo perdidos! Se o teatro não protesta, quem o há de fazer? Na sequência, Stodieck dá a entender que foi enganado pela organização do Nosso Inverno. “Se tivessem informado do eventual protesto, não os teríamos apoiado”. Quanta confusão! Mas pelo menos um detalhe se esclareceu: a cooptação não partiu de cima. Os próprios artistas se apresentaram para oferecer a arte em sacrifício.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sobre violinos e invernos

por Viegas Fernandes da Costa
Há muito não via inverno tão frio em Blumenau. Para ser mais específico, há 22 anos que não fazia tanto frio na colônia, época em que surgiu o Festival Universitário de Teatro de Blumenau, evento que por todos estes anos aquecia-nos durante o inverno e que em 2008 fora alçado à categoria de internacional, trazendo grupos de diversos estados brasileiros, países latino-americanos e de Portugal, e suspenso neste ano por falta de recursos.
E o mais curioso é este silêncio, esta falta de manifestações a respeito da ausência do Fitub, e o anúncio de que parcela da classe artística blumenauense está se organizando para realizar o Nosso Inverno, pretensa “virada cultural” que conta com o apoio de diversas entidades, incluindo aí o Teatro Carlos Gomes, que cedeu gratuitamente suas instalações para a realização do evento.
Silêncio que começou a ser quebrado na blogosfera e que o escritor Maicon Tenfen começou a discutir no Santa (23 de julho). Vale lembrar, nenhuma destas entidades que agora dão integral apoio ao Nosso Inverno ofereceram-no quando do anúncio da falta de verbas para o festival.
Segundo Eduardo Deschamps, reitor da Furb, em carta publicada no blog de Maicon Tenfen, para 2010 o Fitub está orçado em mais de R$ 767 mil, dos quais R$ 537 mil deverão vir da contrapartida da própria universidade. E Deschamps escreve ainda: “A universidade tem grandes dificuldades de dispor anualmente em seu orçamento destes mais de R$ 500 mil”. Ou seja, não há garantias para o retorno do Fitub no próximo ano.
Seria bom, seria ótimo que todos sentíssemos o enorme buraco deixado pela ausência do Fitub este ano. Seria ótimo que o Teatro Carlos Gomes viesse a público reconhecer que nada fez para manter a periodicidade do festival, e que nós, artistas e sociedade, lavamos nossas mãos. Blumenau simplesmente negligenciou um dos seus patrimônios culturais mais relevantes, que fomentava arte, debates, formava público e propiciou o surgimento do curso superior de Artes Cênicas.
Não quero ser como aqueles maridos frustrados que afogam suas mágoas na cachaça do botequim. Estarei no Nosso Inverno, mas não beberei dessa cachaça, porque meu luto é pesado, porque há um buraco que é enorme, porque sopra um vento gélido em Blumenau e porque Maicon Tenfen tem razão, tudo indica que estaremos, mais uma vez, tocando violino aos afogados neste enorme Titanic.

Artigo publicado no Jornal de Santa Catarina, 28/07/2009, p. 2.

domingo, 26 de julho de 2009

FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE TEATRO 2

por Maicon Tenfen, em seu blog.

Não me surpreendeu o silêncio da chamada classe artística de Blumenau diante do que escrevi quinta-feira, no Santa. Quem quiser conferir o texto, basta clicar aqui. Lá digo que, no princípio de 2009, “com uma subserviência quase canina, responderam aos paliativos do poder público municipal e, desse jeito, acabaram legitimando a (deprimente) política cultural proposta pela atual gestão”.
Por que responderiam a uma acusação tão grosseira? De duas, uma: ou porque a acusação é grosseira mesmo, ou porque a tal subserviência canina permanece.
Surpreendeu-me, isso sim, que os dirigentes do Carlos Gomes, da Fundação Cultural e do SESC, questionados sobre o porquê da repentina generosidade com o Nosso Inverno, reservaram-se no mesmo silêncio. Repito a pergunta que fiz há dois dias: por que essas instituições não foram tão generosas quando se anunciou o cancelamento do Festival Universitário de Teatro?
Para mim, a resposta é muito clara: o apoio dado ao Nosso Inverno faz parte de uma estratégia de cooptação da classe artística, sempre cooptável, para esvaziar o caráter de protesto que teria (que terá?) o Nosso Inverno. Cultura também é política, por isso estou curioso para ver o que acontecerá no evento que, por enquanto, sugere um paliativo para a ausência do Festival de Teatro.
Mas, justiça seja feita, recebi resposta da quarta instituição citada no texto, a FURB. Para a transparência do debate, e com a autorização do autor, reproduzo, ipsis litteris, o texto que me foi enviado por e-mail. Há nele um dado interessante: a previsão de um orçamento de mais de R$ 750.000,00 para o FITB de 2010.
***



Prezado Maicon,

A respeito de sua coluna no Santa de quinta-feira passada, que em determinados momentos tratou da não realização do FITUB este ano, gostaria de prestar alguns esclarecimentos (apesar de compreender que a coluna se dirigia à classe artística da cidade e não à FURB).

1. Aguardei até hoje para lhe escrever, pois estava esperando a reunião de hoje do Conselho de Desenvolvimento Regional que iria discutir o apoio do Governo do Estado ao 23º FITUB, a ser realizado no ano que vem. Boas notícias, pois a proposta foi aprovada por unanimidade, faltando agora a aprovação no Conselho do Estado.

2. A nossa proposta não é a de descontinuar o festival. Observando o ciclo de captação de recursos, percebemos que eventos desta natureza, praticamente com apoio somente do poder público, têm maiores chances de captação de recursos se forem realizados com periodicidade menor, ou seja, ao invés de anual, bianualmente. Aliás, esta é uma sugestão dos próprios órgãos de fomento.

3. Para 2010, está previsto um orçamento de R$ 767.150,00 para o FITUB, sendo R$ 229.970,00 de recursos do Funcultural do Estado de SC e R$ 537.180,00 de contrapartida da FURB. Você conhece o orçamento da FURB, portanto sabe que a Universidade tem grandes dificuldades de dispor anualmente em seu orçamento destes mais de R$ 500 mil reais, pois significa retirar recursos de outros investimentos e da mensalidade dos alunos para aportar no apoio ao evento. O NUPEX e a PROPEX vêm trabalhando fortemente no sentido de obter os recursos necessários junto a patrocinadores para reduzir esta contrapartida, porém não é simples. Neste sentido caberia um apoio maciço da classe artística para que busquemos todas as formas possíveis para reduzir a contrapartida da FURB e ter o apoio maior de outros patrocinadores.

Aqui não quero fazer o papel de defensor da classe artística (até porque não tenho procuração para tanto). Porém cumpre registrar que foi feito pela FURB um trabalho de informação dos motivos que levaram à mudança da periodicidade do evento, e em nosso entendimento, a classe artística não se manifestou de forma mais contundente contra a medida em virtude da compreensão de todos da dificuldade que a Universidade teria em manter o festival no modelo antigo.

Um grande abraço

Prof. Eduardo Deschamps, Dr. Eng.
Reitor
Universidade Regional de Blumenau - FURB

quinta-feira, 23 de julho de 2009

JOTE-Titac "experimentando NuTE"

CONFIRA OS RESULTADOS DO
14º JOTE-Titac

...fotos, premiações, e o misterioso
caso do texto vencedor, de autor
ainda desconhecido!
.
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Nosso Inverno

Por Maicon Tenfen.

Atragédia se anunciou com o cancelamento do Festival Universitário de Teatro de 2009, uma tradição de 22 anos que se quebrava por falta de verbas. Bem, pelo menos era isso que se dizia enquanto lideranças e instituições da cidade resignavam-se a lamentar o fato. Quase ao mesmo tempo, a Sra. Marlene Schlindwein, então empossada presidente da Fundação Cultural de Blumenau, admitia publicamente que a sua nomeação era fruto de negociações partidárias e, nas páginas do Santa, anunciava o seu curioso “modelo Titanic”. Algo assim: o navio está indo para as cucuias enquanto tocamos violino para consolar os passageiros!Pensei que a chamada classe artística blumenauense reagiria à tamanha arbitrariedade. Que nada! Com uma subserviência quase canina, responderam aos paliativos do poder público e acabaram legitimando a política cultural proposta pela atual gestão. Mas devo dizer em defesa dessa mesma classe artística que, tempos depois, conseguiu se organizar em torno de uma proposta promissora para preencher a lacuna deixada pela ausência do Festival de Teatro: um evento chamado Nosso Inverno, que ocorrerá no princípio de agosto e contará com a presença de quase todas as modalidades artísticas locais.Iniciativa louvável, especialmente porque a proposta inicial do Nosso Inverno contém um caráter de PROTESTO contra o descaso com que os bens culturais são tratados em Blumenau. Porém – ai, ai, ai – sempre precisa haver um porém! Considerando que instituições que se calaram diante do naufrágio (olha o modelo Titanic aí!) do Festival de Teatro agora estão arregaçando as mangas para o Nosso Inverno, e também considerando o servilismo com que certos agrupamentos de artistas costumam agir, pergunto se um evento que a princípio seria protesto não corre o risco de se tornar o oba-oba autocongratulatório de sempre.Pessoas que participam da organização do Nosso Inverno garantem que o caráter de protesto permanece, independentemente do apoio oficial. Isso me tranquilizou. Mesmo assim, gostaria de deixar algumas perguntas: 1) o atual evento não servirá de álibi para a extinção definitiva do Festival de Teatro?; 2) por que instituições como a Fundação Cultural, o Sesc, o Teatro Carlos Gomes (e a Furb, que perdeu o fôlego) não foram tão generosas quando se anunciou o cancelamento do festival?; 3) o Nosso Inverno será um evento sério, com crítica e debate, ou uma festinha de compadres que gostam de bajulação?; 4) estamos tocando violino para consolar os passageiros?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Instituto Luiz Henrique Schwanke promove cursos

Programadora Brasil - Em Torno de Glauber



Todas as terças, no auditório do SESC Blumenau, o projeto Programadora Brasil apresenta Em Torno de Glauber, uma seleção de filmes que visa desconstruir o mito Glauber Rocha, mantendo-se fiel às suas proposições de linguagem e estética.

Programadora Brasil – EM TORNO DE GLAUBER
Terças, às 19h
Auditório do SESC
R. Amadeu da Luz, 165 – Centro
Informações: jamildias@sesc-sc.com.br

quarta-feira, 15 de julho de 2009

SOFIA BATUTA no KGB


SOFIA BATUTA é:
ANA RUSSI - voz e violão
DARLAN DIAS - bateria e percussão
MARCELO DE PAULA (China) - estreando no baixo

SEXTA - 17/07 - 23h
SOFIA BATUTA
KGB Bar
R. Paraíba, 66.
COUVERT = 5 pila
Informações: (47) 3340-2625

terça-feira, 14 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Sobre o Nosso Inverno

(Escrito a partir das mensagens eletrônicas que recebi a respeito da organização do Nosso Inverno)

Olá pessoas, boa noite!

Não participei das discussões do Nosso Inverno, não faço parte da Comissão organizadora e também não sou proponente de nenhuma atividade artística no evento (mas estarei no Carlos Gomes como público e, parece-me, participando de uma mesa redonda). De antemão digo isto para aqueles que creem que sou um "alienado" ao evento e que por isso não tenho o direito de me manifestar. A estes sugiro que apaguem esta mensagem neste momento já que não devo falar nada mesmo. Afinal, este NOSSO inverno não me pertence. Entretanto, considerando que minha caixa postal vem sendo diuturnamente bombardeada por mensagens do Nosso Inverno, considero-me no direito de me manifestar a respeito. Manifesto-me não na condição de escritor ou de qualquer outra coisa que o valha, mas de cidadão e de alguém que nestes 32 anos de vida aprendeu a prestigiar a arte, consumi-la (sim, por que não?) e, principalmente, debatê-la.
Este tempo todo fiquei quieto no meu canto. Não quis me meter, afinal, quando houve aquela palhaçada com a Marlene, o pessoal indo até a Fundação como "Cândidos" voltaireanos, legitimando a mulher no cargo, debatendo com quem estava lá apenas recebendo as benesses dos apoios partidários de antanho, troquei algumas palavras a respeito no Escambau e disse o que pensava, disse como cidadão e não como "artivista" e conquistei algumas inimizades. Arfff... Lembro-me d´"O velho e do Mar", aquela luta insana contra o peixe e a chegada à praia com a carcaça do animal às costas - a carne ficara com os tubarões, enfim!
Mas vamos à questão.
Sempre fui, e continuarei sendo, favorável à organização dos artistas. Sempre defendi o diálogo, a troca de ideias, de experiências e, principalmente, o espírito colaborativo. Entretanto, sempre critiquei o onanismo coletivo, o oba-oba, o exibicionismo puro e simples maquilado de manifestação artística, o bairrismo chauvinista e mesquinho.
Acredito que o Nosso Inverno tem que acontecer, claro que sim, mas não podemos deixar de olhar para este movimento sem tentar compreendê-lo, sem tentar questioná-lo, sem desconstrui-lo.
Lembro-me quando o Márcio lançou a ideia lá no Escambau. Achei porrada, e fiquei até entusiasmado - confesso. A ideia era dizer o quanto faria falta o FITUB e o quão relegada à própria sorte estão as manifestações artísticas na cidade. "O negócio vai pras ruas", pensei. "O pessoal vai fazer movimento, fechar a XV, pensar o novo, dar seu grito", sonhei. Mas aí repete-se o mesmo erro, aquele que fizeram com a Marlene, conversar com o Teatro. Porra gente, por que será que o TCG resolveu ser tão bondoso agora? Tudo gratuíto, tudo certinho, a arte nos conformes, disciplinada. Coisa do tipo: "pois é, chama as crianças, a gente dá os pirulitos e fica tudo certo, a gente limpa a nossa cara, não vão mais poder dizer que não abrimos espaços, fazemos uma moral junto da rapaziada, todo mundo limpinho, o ranho do nariz lavado e depois colocamos todos para dormir." Por que esta mesma direção do TCG não chamou a organização do FITUB e disse: ó rapaziada do teatro, se o problema é grana para fazer o festival a gente abre as portas do TCG, sem custo, dá equipe e tudo mais. O SESC podia entrar com iluminação e sonorização. A prefeitura dando mais uma forcinha, os empresários outra, afinal, SÃO MAIS DE 20 ANOS, e depois, o FITUB não é só teatro, é debate, é diálogo do povo daqui com o povo de lá, das outras bandas, tem até artista de fora, da Argentina, Uruguai, Colômbia, Portugal etc. Um negócio cosmopolita que estava dando certo. Pois é, mas pro FESTIVAL ninguém se mexeu. Ninguém mesmo! Foda-se, a gente faz o nosso inverno, todo mundo aparece, até mesmo quem nunca produziu arte nenhuma, a gente bebe, fuma, escuta música, vê peça, quadro, uns poemas - quem sabe - e depois sai feliz, com a certeza que fez história, que nunca Blumenau viu nada parecido. Arfff de novo!!!!
Seria bom, seria ÓTIMO, seria MARAVILHOSO que todos sentíssemos o enorme buraco deixado pela ausência do FITUB este ano. Seria ótimo que o TCG viesse a público reconhecer que nada fez para manter a periodicidade do festival. Não quero ser como aqueles maridos frustrados que afogam suas mágoas na cachaça do botequim. Estarei no Nosso Inverno, mas não beberei dessa cachaça, porque meu luto é pesado, porque há um buraco que é enorme, porque este narcisismo medíocre mata as possibilidades de se construir coisas realmente novas. Pessoal, Blumenau vive dessas overdoses, e o Nosso Inverno é mais uma delas. O pessoal das antigas deve lembrar do movimento Blumenália Poética. Eu me lembro, por exemplo, das Tardes Bêbadas e, ao conversar com diversos artistas mais experientes , e pessoas que já viveram muitos momentos da história cultural dessa cidade, descubro que não há nada de novo debaixo do sol. O Festival movimentava grupos do país inteiro e do exterior, o nosso inverno movimenta quem?
Certamente o evento será um sucesso. Terá público, claro que sim! Afinal, são mais de 200 artistas. Se cada um trouxer pai e mãe já serão 600 pessoas. E tem os irmãos, filhos, cônjuges, avós, tios etc... Deve dar uns 2000, por baixo. Vai ser legal, o Santa vai cobrir o evento, o Gustavo Siqueira talvez esteja lá com o microfone da Galega entrevistando os mais descolados e, claro, vai estar cheio de blogueiro e twitteiro. Será a glória em bytes, pixels e tinta. Depois... Bem, depois veremos se teremos Festival em 2010. Talvez o TCG, a FURB e a FCBLU considerem o evento desnecessário já que NOSSA colônia, sempre tão ordeira, com artistas tão exemplares e disciplinados que organizam eventos tão bonitos e são recebidos pelo presidente do TCG (glória das glórias!) consegue por si só organizar o Nosso Inverno!
Desculpem o desabafo, mas não consegui mais ficar quieto. Como disse, acho importante que os artistas dialoguem e se organizem, que lutem por sua arte e por espaços, que consigam viver dela, mas não consigo fechar os olhos para o que está acontecendo.
Márcio, tens razão quando te indignas com o horário da peça manifesto, mas creio que esta peça não precisa e não deve estar DENTRO do Teatro, não agora, não neste momento. No exato momento da abertura do Nosso Inverno, quando estiverem sentados nas poltronas nossos administradores da cultura, esteja a peça manifesto na praça ou na rua. Que se faça um verdadeiro manifesto. Que se enfie o dedo na ferida e se lacere as úlceras. A cidade precisa purgar seu descaso! Eu estarei lá, na praça, na rua, para aplaudir e me envergonhar também, afinal, como cidadão, sou responsável pela realidade que compartilho.
Abraço a todos,
Viegas

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA



Início 16 de Julho
Local:
Sede do Foto Clube Santa Catarina
Centro - Blumenau
Informações no site:
http://www.cursophoto.blogspot.com/

e-mail: correio77@gmail.com
(47) 9903.2649 - 3340.0596
Investimento: R$ 200,oo
* Vagas Limitadas
__________________________________________

Calendário:
Início: 16 de Julho de 2009 - Quinta-feira: 19:30 as 21:50h18 de Julho - Sábado - 9:00 as 11:30h - Saída para os exercícios práticos23 de Julho - Quinta-feira: 19:30 as 21:50h25 de Julho - Sábado: 9:00h as 11:30h - Saída para os exercícios práticos30 de Julho - Quinta-feira: 19:30h as 21:50h - Último encontro /Encerramento / entrega de certificados.
http://www.cursophoto.blogspot.com/

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sábado tem desenho ao ar livre em frente ao Mausoléu


Quem gosta de desenhar pode chegar neste sábado pela manhã em frente ao Mausoléu Doutor Blumenau onde acontecerá a sketchcrawl – a maratona do desenho, com o ilustrador e animador Dárlion Amorim. A participação é totalmente gratuita e não há limite de idade. ´

O desenho ao ar livre vai começar às 9 horas, e a finalidade da promoção é aproximar os artistas da região, estimular a cultura e o gosto pelo desenho de observação, como paisagens e movimentos – pessoas, animais, veículos. Quem quiser usar aquarela, lápis-de-cor ou outros materiais artísticos, também pode participar.

A iniciativa, do próprio ilustrador, conta com o apoio da Fundação Cultural de Blumenau. E-mail para informações no sketchcrawl.blu@gmail.com ou telefone 9107 3650. Quem quiser maiores informações sobre o movimento também pode acessar o blog local que é o http://www.sketchcrawl-blumenau.blogspot.com/

Fonte: Nico Wolf, diretor de Eventos FCB (3326 7582 e 9936 3977) e Dárlion Amorim, ilustrador (3322 4326 e 9107 3650) darlion@gmail.com
Jornalista: Marilí Martendal – MTb/SC 00694 JP 3326 8124 e 9943 0235

Começa a segunda etapa do Circo Acústico

Começa a segunda etapa do Circo Acústico

O projeto Circo Acústico entra na sua segunda etapa neste ano, na Fundação Cultural de Blumenau. Será neste sábado, 11, a partir das 19 horas, com as bandas Máfia S/A e S.O.S Rock. Presença dos personagens caracterizados, distribuição de coquetel não-alcoólico e sorteio de brindes. Os ingressos podem ser retirados gratuitamente na Fundação Cultural durante a semana ou no dia, pouco antes da abertura do evento. Como opcional um brinquedo em bom estado. O Circo Acústico é uma realização da Fundação Cultural de Blumenau.

Máfia S/A

É um projeto criado com a intenção de trazer algo novo para o cenário musical da região, intenção que se traduz no figurino, na presença de palco e na maneira de apresentar o seu repertório. Formada pelos músicos Neto Fonga (voz, violão e guitarra), Paulo Maba (bateria e vocais), Marcos Cardoso (baixo e vocais) e Bruno Geovanni (guitarra, violão e voz). Mostrará canções do seu cd Sangue, Suor e Folia.

S.O.S Rock

Formada pelos irmãos gêmeos Pedro e João Henrique, com a participação de músicos amigos, a S.O.S Rock vai mostrar suas composições que estão em cd demonstração e que em breve vai virar o primeiro trabalho oficial gravado da banda.

Fonte: Nico Wolf, diretor de Eventos FCB (3326 7582 e 9936 3977)
Jornalista: Marilí Martendal – MTb/SC 00694 JP 3326 8124 e 9943 0235

Hoje, Reunião Nosso Inverno

Confluentes, Artistas, Colaboradores do "NOSSO INVERNO" Estamos chegando !!! A lista com todos os envolvidos nas apresentações artísticas, já está saindo lá no Blog.www.nossoinverno.blogspot.com
Falta pouco para os dias 1º. e 2 de agosto, ainda temos muito trabalho pela frente. E muita conversa para afinar, por isso estamos chamando todos para uma grande reunião para a próxima terça dia 07/07, na Fundação Cultural ás 19 hs.

Pauta ;Apoios fechados, resultado de reuniões com apoiadores, etcGrupos de trabalho para a Estrutura e Apoio do Evento.(A Gláucia e o Engels já nos passaram suas disponibilidades e preferências.) Discussão e aprovação da proposta de Cronograma em anexo. (lembramos que essa programação proposta foi construída respeitando da melhor forma possível as estruturas de palco, montagem, apresentação e integrantes envolvidos, ) Escolha da Logomarca (vamos postar no blog as disponíveis e votar na reunião) Ação de Divulgação. Conversa especificas sobre a estrutura a ser utilizada por GTS. Calendário . É isso esperamos todos vcs !

Comissão Nosso Inverno