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O projeto nasceu do desejo de fazer uma homenagem a um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, Ary Barroso, o compositor de Aquarela do Brasil, considerado um segundo hino nacional do Brasil, de tal modo que esta canção retrata o país de uma maneira única e perfeita.
Linguagem de sinais ao vivo
O Projeto Ary Barroso no Coração do Brasil é o primeiro que abre esse espaço para que os deficientes possam também aproveitar o que há de melhor na música brasileira. A língua de sinais ou língua gestual se refere ao uso de gestos e sinais, em vez de sons na comunicação. É muito usada como forma de entendimento entre pessoas surdas, mudas e com problemas auditivos.
Esse momento de inclusão social é muito importante na vida de todas as pessoas, e o Projeto Ary Barroso no Coração do Brasil vem trazer essa inserção das pessoas com problemas auditivos de participarem ativamente da cultura do país.
Os primeiros shows acontecem nos dias 7 e 8 de novembro, em homenagem ao aniversário de Ary, que se hoje estivesse vivo, completaria 106 anos. O show tem a duração de 1 hora e a presença de um orador que conta a vida e obra de Ary Barroso, nos intervalos das canções. Esse mesmo show já percorreu a Espanha. Depois de Blumenau será a vez de Joinville, no dia 8.
Sempre com Fredy Fevereiro & Banda, de São Paulo. Fredy Fevereiro, Mauro Martins, Mazinho da Silva, Celso de Almeida, Cássio Soares e Vinícius Dorin são grandes nomes da música brasileira na atualidade e uma verdadeira constelação que fará com que o nome de Ary Barroso seja mais fortemente ecoado aos quatro cantos.
Quem foi Ary Barroso?
Ary Barroso nasceu em Ubá-MG e foi um dos mais férteis criadores musicais do Brasil, sendo autor de centenas de composições, principalmente sambas, marchas e valsas. O Projeto Ary Barroso no Coração do Brasil, coordenado por Ana Maria Pinto, tem o intuito claro de demonstrar a importância deste grande compositor em âmbito mundial.
Ary Barroso sempre conciliou a carreira musical com sua atuação no rádio, onde foi, por várias décadas, narrador esportivo e apresentador de programa de calouros. Também foi cronista de jornal, escreveu peças para teatro cômico (o chamado teatro de revista no Brasil) e fez participação como ator em alguns filmes musicais. Nos últimos anos de vida levou seu programa de calouros para a televisão, onde também apresentou programas de entrevistas e variedades.
Fonte: Nico Wolff, diretor de Cultura FCB (3326 7582 e 9936 3977) e Ana Maria Pinto, coordenadora do projeto (3237 6626)
Jornalista: Marilí Martendal – MTb/SC 00694 JP. 3326 8124 e 9943 0235.
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