Daiana Schvartz*
Cidades preocupadas com o desenvolvimento qualitativo de sua população fazem um forte investimento na área cultural. Para que tenhamos casas cheias em dias de peças de teatro, exposições, apresentações musicais e de dança é preciso de fomento através de iniciativas públicas. A formação de um público e de futuros artistas depende de uma cidade que queira respirar arte, caso contrário, só teremos casa cheia quando chegam à cidade apresentações grotescas e de estética televisiva.
Dentre as políticas no campo do fomento da cultura, certamente o maior destaque, era o Casarão das Oficinas. Um espaço gerenciado pela Fundação Cultural de Blumenau que oferecia para a população várias oficinas artísticas nas diversas áreas como teatro, artes visuais, música, artesanato entre outros. Este espaço ainda que precário, propiciava trocas, divulgações, circulação e experiências estéticas.
Através dos debates das conferências municipais de cultura
Blumenau precisa urgentemente de políticas públicas de Estado que garanta sua permanência. O quadro de políticas que tem se instalado hoje, beira o amadorismo e é movido por políticas momentâneas, insuficientes e eleitoreiras.
* Artista Visual
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