Ontem rolou a 3ª Festa Escambau, com a participação de MUITA gente, mesmo!
Todos os parabéns as almas do Escambau, a Aline, o Charles, o Costa de Souza, a Monalisa e esse povo que é um pouco do contemporâneo blumenauense das artes.
Como disse a Morgana na festa, não sou um indie obcecado, mas URBE, urbanidade, vez ou outra, faz bem a saúde mental, ainda mais aqui,
Neste vasto e semi-árido vácuo deixado pelo poder público, especialmente nos últimos três anos, quando a Fundação virou loteamento para abrigo de aliados na campanha eleitoral, a face vermelha de risos, as mãos sujas de tinta, as paredes repletas de relicários de todos os ‘escambaus’ presentes fez história (pelo menos na minha insignificante vida) e ganhou mais espaços, corpo e almas empolgadas.
Já disse a muitos amigos próximos que não sou artista, não ‘crio’ arte dentro daquele sentido funcionalista. Mas viver longe da arte e da criação me é impossível. É assim que meu pesado corpo sobrevive. Anti-social sim, mas me equilibro no ‘outro-artista’.
Numa postura neoniilista, não sei se acredito mais em algo no agora presente de minha vida. O que fazer se não se agarrar aos sonhos/pesadelos/devaneios/surtos/etc. da arte? Viver de uma ilusão feita a pinceladas, pixels, fotogramas, signos e tudo mais.
Por isso, Escambau, vida longa e menos iluminação na próxima edição.
Beijos
www.libidinagens.wordpress.com
3 comentários:
Falou, tá falado! :)
Fantástico Márcio! Tb tô na tua, minha mente voa parecida, citando que "não sou artista, não ‘crio’ arte dentro daquele sentido funcionalista. Mas viver longe da arte e da criação me é impossível. É assim que meu pesado corpo sobrevive. Anti-social sim, mas me equilibro no ‘outro-artista’."
E vida longa ao Escambau!!!!!!!
Valeu, Márcio! Tu vives de arte! E a gente percebe! Abraço!
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