terça-feira, 11 de novembro de 2008
Ad infinitum (reflexões sobre o hoje que não é ontem)
O ronco de motores invade portas abertas ou fechadas, não importa (..."não importa nada"...) como um agente a serviço da ditadura. Não há sossego a noite. Sinto-me um órfão atirado ao lixo da época. Solitário ficou o conflito de cada um, língua aflita a lamber a velha dentadura tão usada e desgastada pelo uso ininterrupto de inócuas palavras-chaves. Sofro e roto o movimento, calço meu Adidas e torno-me espuma num labirinto marítimo-urbano. Meu ouvido virou depósito arrombado, entra qualquer um; o pano do meu palco foi rasgado. Não tenho trocadores e assim me acostumo a nudez. Viro apenas corpo nestes dias de trilhões (sim, chegamos a essa altura!). E o ronco de motores...
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Marcadores:
filosofia,
paranóia
Postado por
L I B I D I N A G E M
às
13:14
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4 comentários:
não tem moderador aqui?
Moderador, há.
Censor, não.
As postagens publicadas podem ser divulgações ou posts autorais, desde que correlatas aos temas propostos pelo blog, e não ofensivas.
Numa era de rede, conectada, rizomática, democrática, colaborativa, cada leitor é também ator/ativo, e tem a plena liberdade de escolher o que quer ou não ler.
Disse tudo Ali. No mais, quem coloca seu pensamento aqui não costuma ser anônimo. Mostra-se por inteiro!
modera dor?
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