dias de agonia para a produção artística e cultural em Blumenau

Um nova presidente da Fundação Cultural de Blumenau, novata, cheia de hobbies e sem medo e vergonha de dizer-se MERA indicação política;

Um Fundo Municipal de Cultura com os mesmos valores do ano passado, início do fim-da-promessa-do-prefeito, de Fundo Municipal com R$ 900 mil;

Uma Fundação Cultural esvaziada, com menos da metade dos cargos e sujeita a ser a preferida do ano para os cortes e contingênciamentos de orçamento;

Um ano de Cultura como evento, festa para afogados e pré-afogados;

Espero, apenas, que os artistas e produtores culturais criem o seu mundo de fuga, fuga da direita ou da esquerda, que também não é o centro, é invenção, é mundo outro. Vamos inventar maneiras novas de pressionar o poder público: eles nao fazem/produzem cultura, mas eles governam, podem contribuir ou atrapalhar para a produção/distribuição/fruição das manifestações artísticas por parte de públicos.

Se não deu certo em outras épocas, o incerto não inviabiliza ações no presente. Se alguns estão pessimistas, existem outros otimistas e na balança nos encontramos. É em grupo, coletivo, que teremos resultados: serão bons ou ruins? É preciso ter resultados? Só o movimento, por si só, já caminha de mãos dadas com a Arte, com as microrevoluções que ele permite.

SALUDOS!
márcio