http://agaleriawilson.wordpress.com/
terça-feira, 31 de agosto de 2010
A Galeria Wilson, novo livro de Maicon Tenfen
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Mostra do Cinema Francês Contemporâneo
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Fabrício Schmidt na Casa do Poeta
Orquestra da Furb | 1 de setembro na FCBlu
sábado, 21 de agosto de 2010
Sarau Eletrônico publica entrevista com Gregory Haertel
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Exposição Fotográfica no Espaço Coletivo
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Exposição Olhares - Telomar e Mariana Florêncio
Acontece hoje, (quinta-feira . 19/08), a Exposição OLHARES, de: Telomar (plásticas) e Mariana Florêncio (fotografia). Na Fundação Cultural de Blumenau, às 19h.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Oficina gratuita de quadrinhos, com Caco Galhardo
Oficina gratuita de quadrinhos, com Caco Galhardo, no Museu Victor Meirelles |
O projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles promoverá nos dias 20 e 21 de setembro a Oficina de Quadrinhos, com Caco Galhardo. Em duas tardes, o cartunista desenvolverá trabalhos em quadrinhos com o grupo, enquanto discute assuntos relativos ao universo dos HQs. Sobre o ministrante: “Caco Galhardo nasceu em São Paulo. Tudo ia bem até largar a chupeta aos três anos de idade, dando início a uma fase sombria, obscura e improdutiva, somente interrompida muitos anos mais tarde quando, já na escola, começa a desenhar compulsivamente pirocas nos cadernos de seus colegas, fase que duraria aproximadamente 10 anos. Somente na faculdade, resolve abandonar as pirocas e dedicar-se às histórias em quadrinhos, decisão que, com o tempo, mostrou-se muito acertada. Publica algumas histórias em fanzines, escreve quadros para o programa "Casseta e Planeta Urgente", vira redator da MTV e finalmente, em 1997, passa a publicar a tira "Os Pescoçudos" no jornal Folha de São Paulo, dando início a sua fase mais produtiva desde o abandono da chupeta. Em 2001 fundou a Caco Galhardo Corporation, passa a publicar livros, colaborações em revista, animações para o Cartoon Network e, daí por diante, tudo transforma-se em um lindo e imenso mar de rosas” (Extraído do blog do cartunista, http://blogdogalhardo.zip.net/) Pré-inscrição até 16 de setembro de 2010. A oficina é gratuita e tem como público-alvo grafiteiros e professores, além de artistas, estudantes, entre outros interessados. Serão 50 vagas disponibilizadas. Interessados em participar devem encaminhar até o dia 16 de setembro de 2010 seu pedido de pré-inscrição com os dados abaixo para museu.victor.meirelles@iphan.gov.br. O resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 17 de setembro. |
Convite exposição temporária do MAB
Mostra 1959 - Ano Mágico do Cinema Francês
Inspirado na efervescência cerebral da Nouvelle Vague francesa, perante o universo criativo proposto por Godard, Truffaut e Resnais em seus filmes de estreia. Respectivamente, Acossado, Os Incompreendidos e Hiroshima meu amor obras relevantes e que até hoje desafiam o tempo. O SESC toma a iniciativa de incitar o público a sublinhar o gesto desses expressivos e desafiadores artistas e convida os espectadores a participarem da Mostra: 1959: O ano mágico do cinema francês e pensar o fenômeno humano contemporâneo, que ocorre na unidade do SESC Blumenau do dia 18 a 22 de agosto sempre às 19h.
Quem Matou Leda?
Direção: Claude Chabrol,
Duração: 110min, Classificação: Livre
Auditório SESC Blumenau
Dia 19 de agosto - quinta-feira – 19h
Pickpocket
Direção: Robert Bresson,
Duração: 79min, Classificação: Livre
Auditório SESC Blumenau
Dia 20 de agosto - sexta-feira – 19h
Hiroshima meu amor
Direção: Alain Resnais,
Duração: 90min, Classificação: 14 anos
Auditório SESC Blumenau
Dia 21 de agosto - sábado – 19h
Acossado
Direção: Jean-Luc Godard
Duração: 90min, Classificação: 12 anos
Auditório SESC Blumenau
Dia 22 de agosto - domingo – 19h
Os Incompreendidos
Direção: François Truffault,
Duração: 99min, Classificação: 14 anos
Auditório SESC Blumenau
Jamil Antonio Dias
sábado, 14 de agosto de 2010
Jornal Expressão Universitária
http://www.sinsepes.org.br/
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Um festival valioso
* O presente artigo foi originalmente publicado no jornal Expressão Universitária, nº 12, agosto de 2010, p. 12-13.
** Viegas Fernandes da Costa, historiador e escritor. Edita o Sarau Eletrônico, site de literatura da Biblioteca Universitária da Furb.
Fotos: Daniel Zimmermann / CCM Furb
O CAMPO DA CULTURA, OS ATORES LOCAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA
É necessário que o poder público consiga delimitar o que é Cultura e qual será o cenário de sua atuação enquanto agente fomentador. Para isso, o Estado precisa considerar as duas dimensões da Cultura propostas por BOTELHO: a antropológica e sociológica, distinguindo-se a cultura no plano cotidiano daquela que ocorre no circuito organizado. Esta postura permite contextualizar as características próprias de cada uma, identificar quando essas dimensões se articulam, produzindo um cenário promissor para definir políticas públicas adequadas, quais as estratégias que serão transformadas em programas, projetos e ações.
Esta é uma atitude elementar, especialmente no poder público, com seus poucos recursos financeiros dedicados ao setor, que criaram aberrações no financiamento à cultura nas últimas décadas, quando foram deixados para os departamentos de marketing a definição do que é produzível ou viável enquanto projeto, numa perspectiva unidimensional e instrumental de Cultura.
Porém, essas duas dimensões estão articuladas e tratá-las apenas isoladamente pode não gerar resultados. Para isso, dois movimentos são necessários: um, das próprias sociedades, em que o exercício real da cidadania, da participação e da organização é capaz de produzir demandas por políticas. O outro é do próprio poder público, delimitando seu universo de atuação, mas em conjunto com outras secretarias governamentais, pondo a criatividade a serviço da utopia, numa perspectiva de entender a cultura de maneira multidisciplinar.
A postura dos governos, na delimitação de sua atuação, é para melhor utilizar os escassos recursos financeiros e nem para se perder no jargão “Cultura É Tudo”. É desejável, no século XXI, diante de tanta reflexão teórica sobre Cultura, uma ação governamental que trabalhe para romper com a dicotomia erudito X popular. Entre o erudito e o popular, existem relações de troca, um processo de hibridização que precisa ser observado.
Esta postura demanda do poder público: tomar a cultura em sua diversidade, sem hierarquias, numa relação horizontal e de rede de diálogos.
É preciso entender a importância da cultura como um recurso contemporâneo, suas ligações com o desenvolvimento local, economia, tecnologia e quiçá, meio ambiente. É preciso romper a “boca torta” para a palavra gestão, ao mesmo tempo em que eu sei que Cultura é muita mais que só gestão… é do universo do simbólico.
Veja um exemplo disso: em virtude do tipo de financiamento predominante no país nas duas ultimas décadas, as dinâmicas de produção cultural passaram por diversas transformações e tensões: o abandono de artistas, produtores e comunidades inteiras a própria sorte, numa jornada por departamentos de marketing intermináveis; ao mesmo tempo, esse quadro fomentou a associação e a criação de formas de articulação entre artistas, produtores, públicos e comunidades de arte e cultura, numa atuação criativa frente aos poucos mecanismos estatais de fomento e financiamento. Como interagir com um cenário desses? Quais as perspectivas futuras? Que tipo de diálogo é possível? Quais as dinâmicas postas em funcionamento?
O espaço local é o locus privilegiado para ter a articulação dessas duas dimensões da cultura através da demanda dos grupos por direitos e da ação do aparato governamental. O poder público municipal deve ter um papel presente nesse esferal. O cenário local é de pluralidade de interesses ativos, arenas cujos atores conhecem seus interlocutores, sabendo de quem cobrar e com quem se articular. O mesmo ocorre no sentido inverso: do Estado para a Sociedade, nas várias direções possíveis das teias de relações.
O Estado deve aparecer não como dirigente, mas como articulador e fomentador. Para isso, é necessário ter em mente a importância das políticas públicas, no caso, políticas culturais adequadas, que busquem parcerias na iniciativa privada, na sociedade e nas outras instâncias governamentais.
Uma política cultural consistente exige dos seus gestores a capacidade de antecipar problemas, visão de longo prazo, planejador, ser criativo o suficiente para sugerir financiamentos alternativos para a produção cultural, entender das dinâmicas do aparato governamental, buscar entender a diversidade cultural, pensar as lógicas da contemporaneidade e como a tecnologia pode servir como ferramenta para o fomento às artes e à cultura.
Este gestor precisa entender acerca da cadeia produtiva da cultura que é formada pelos criadores e produtores; organizações culturais; empresas investidoras; poder público; imprensa cultural; meio acadêmico e público da cultura. Precisa entender sobre o tripé produção – distribuição – fruição. Isso porque as políticas públicas de cultura devem compreender o sistema em sua totalidade articulada.
É preciso insistir nisso: enquanto temos de um lado a cadeia produtiva da cultura, cada vez mais capacitada para os desafios contemporâneos, temos de outro, gestores sem sensibilidade e mesmo interesse em aprofundar políticas, em conhecer contextos, em experimentar.
No caso de Blumenau, algumas questões são urgentes para uma visão sistêmica e articulada entre as duas dimensões da cultura: mapear o consumo e os hábitos culturais dos públicos; organizar sistema municipal de indicadores culturais; romper com a lógica do evento e pensar em programas, projetos e ações com responsáveis, prazos, recursos e resultados; ampliar os recursos do Fundo Municipal de Cultura e pensar novos mecanismos de financiamento, como editais específicos para áreas; adesão ao Sistema Nacional de Cultura, espécie de SUS da Cultura; ampliar os recursos destinados a Fundação Cultural; rever o organograma administrativo da estrutura, modernizando a administração; instituir o Plano Municipal de Cultura; tornar o Conselho Municipal de Cultura órgão deliberativo e; iniciar política de implantação de Centros e Casa de cultura nas comunidades de Blumenau.
No caso da Universidade, esta pode inserir-se como agente fomentador, tal qual o Estado, mas num papel de complementaridade. Focar na capacitação dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva da cultura, participar da produção dos indicadores culturais; identificar e analisar a cadeia produtiva da cultura em Blumenau e região; formar público fruidor de arte, cultura e humanidades, além de ser parceiro no desenvolvimento autônomo de grupos e comunidades da região.
Por fim, pergunto: Já que o poder público municipal é tão importante assim, será que Marlene, Neuza, Nico e Kleinubinho dão conta?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTELHO, Isaura. Dimensões da Cultura e políticas Públicas.
COSTA, Leonardo Figueiredo. Uma reflexão sobre as Políticas Públicas e a Questão da Formação na Área Cultural.
DURAND, José Carlos. Cultura como objeto de Política Pública.
RUBIM, Albino. Políticas Culturais: entre o possível & impossível.
________________________
1 Márcio José Cubiak, mestrando no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional de Blumenau – FURB. Graduado em Ciências Sociais.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Aulas semanais de Danças Circulares Sagradas
MARQUE UMA AULA EXPERIMENTAL NO ILUMINA-ESPAÇO DO SER
10:00 às 11:00-melhor idade
Segunda-feira Aula experimental dia 23 ou 30 de agosto.Mínimo de 5 pessoas para iniciar. Quarta-feira 19:30 às 20:30 iniciante
Local: Ilumina Espaço do Ser
Rua Princesa Izabel, 349, sala 2, térreo. Velha. Blumenau.
(vindo pela Humberto de Campos, entra a direita na rua da auto mecânica Neri Slebi. Na frente da casa tem uma placa de fisioterapia)
*Inscrições antecipadas:ilumina.edu@gmail.com
ou pelo telefone:(47) 33253419/ 9136-3419
Matricula: 30,00 e Mensalidade 65,00.
Melhor idade: 55,00
Blumenau SC
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Biblioteca Municipal Fritz Müller comemora 58 anos
Criada através da Lei número 354, de 30 de julho de 1952, a Biblioteca Municipal Dr. Fritz Müller comemora nesta quinta-feira, dia 12 de agosto seus 58 anos de atividades.
Nesse dia, quem passar pela Biblioteca poderá participar da comemoração através da degustação de uma fatia de bolo, além de um café. Às 10 horas será cantado o tradicional Parabéns pra você e além disso será aberta à visitação pública uma exposição de fotos que retratam um pouco da história da Biblioteca Municipal. As participações são gratuitas.
Os aniversários nos levam à reflexão sobre nossas ações, sobre nosso crescimento e nos colocam novos desafios. Os aniversários acontecem para que possamos refletir e, certamente, amadurecer. No caso da Biblioteca Municipal, a reflexão que fica desses 58 anos de história é semelhante às nossas vidas: uma história composta por momento difíceis como as enchentes de 83 e 84, quando perdeu quase 75% do seu acervo; e os momentos de superação: a recuperação do acerto, as atividades de incentivo à leitura, os saraus literários, a Biblioteca Ambulante.
As pessoas que quiserem presentear a Biblioteca doando livros, podem fazer não só no dia do seu aniversário, mas sempre. Basta dirigir-se à Biblioteca, que fica na Alameda Duque de Caxias, 64. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h30min, e aos sábados, das 8 horas ao meio-dia.
Dessa longa história a avaliação que fica é que a Biblioteca Municipal, em seus 58 anos, ultrapassa obstáculos e enfrenta desafios constantes buscando sempre atingir sua missão: garantir à comunidade blumenauense o acesso à informação e ao conhecimento, como forma de impulsionar e potencializar seu desenvolvimento cultural.
Quem quiser conhecer um pouco mais sobre os serviços e atividades da biblioteca poderá encontrar no site www.bibliotecadeblumenau.com.br
Atenciosamente,
Sandra Cristina da Silva, Msc.
Bibliotecária - CRB 14/945
Mestre em Educação - UFSC
Biblioteca Municipal Dr. Fritz Müller
Fundação Cultural de Blumenau
www.bibliotecadeblumenau.com.br
(47) 3326.6787
Satsanga no espaço Mitra (Qui-12/8/10 às 20h)
Queridos Amigos e Praticantes!
O Mitra Yoga é uma semente que foi plantada em Blumenau com a intenção de Ser um Espaço seguro e harmonioso para a prática do Yoga.Vemos o Yoga como um caminho de Autoconhecimento,usamos as técnicas como ferramentas deste caminho que nos leva a nossa Verdadeira Natureza que é o Bem Esta e a Paz Interiror.
A semente do Mitra Yoga esta começando a Florecer e com ela trás a benção de mais uma Professora,Formada em um dos melhores Centros de Yoga do Brasil,Pricila Soar estará a partir do mês de Agosto passando seus conhecimentos aos alunos do Mitra Yoga.
Para receber este momento tão especial de Expanção,o Mitra Yoga promove um Satsanga!Participe deste encontro de Celebração a Vida ao Bem Estar e a Paz em nós e entre Todos!
Satsanga no Espaço Mitra Yoga
Dia:12/08 as 20hs
Recital de Musica Indiana com Joao Neumann, Kirtan e Sopa Vegetariana!
"Traga sua Cumbuca e Colher para Saborear as Deliciosas Sopas"
Informações: (47)32376040
Abraço Afetuoso!
Mitra Yoga!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Café Musical em agosto, em Timbó!
domingo, 8 de agosto de 2010
Abobrinha e Pimentão invadem Temporada Blumenauense de Teatro
A divertida reflexão sobre o amor, proposta pelo L.E.G.U.M.E. Palhaços, estará em cartaz na Temporada Blumenauense de Teatro. Depois de passar por espaços alternativos nos bairros, os palhaços Pimentão e Abobrinha voltam a encenar o espetáculo “Faca de dois (le)gumes” no Centro da cidade. As apresentações, de 11 a 15 de agosto, começam sempre às 20h, no Espaço Multicultural Elfy Eggert, na Fundação Cultural de Blumenau.
Além do entretenimento, “Faca de dois (le)gumes” visa uma comunicação com o público despertando a reflexão sobre o amor e sua característica de faca de dois gumes. Com a irreverência do clown (palhaço), Pimentão e Abobrinha mostram que quando se trata deste sentimento, ao mesmo tempo em que alguém fere, pode também sair ferido.
O elenco da peça é formado pelos atores do grupo L.E.G.U.M.E. Palhaços Charles Augusto (Pimentão) e Ana Peres Batista (Abobrinha), com a participação do músico Lúcio Locatelli. A direção é assinada pelo ator da Cia. Carona, Fábio Hostert. A montagem recebeu o incentivo do Fundo Municipal de Apoio a Cultura de Blumenau.
Esta é a primeira participação do L.E.G.U.M.E. Palhaços na Temporada Blumenauense de Teatro, uma iniciativa dos grupos de teatro da cidade, em parceria com a Fundação Cultural de Blumenau. O valor do ingresso é R$ 10,00. A meia-entrada para estudantes, idosos e crianças e sócios do clube do assinante custa R$ 5,00. A classificação do espetáculo é livre.
Temporada Blumenauense de Teatro com L.E.G.U.M.E. Palhaços
Faca de dois (le)gumes
Onde: Espaço Elfy Eggert – Fundação Cultural de Blumenau.
Quando: 11 a 15 de agosto.
Horário: 20 horas.
Ingresso: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia.
Acesse: legumepalhacos.blogspot.com
Texto: Oliveira Junior.
Foto: Cláucia Maindra.
sábado, 7 de agosto de 2010
Fiação e Tecelagem, poema de Marcelo Labes
domingo, 1 de agosto de 2010
Enfim, mais um convencido!
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Só tem um jeito: o ônibus
Os congestionamentos provocados pela reforma da Rua 7 de Setembro reacenderam o debate sobre a crise de mobilidade urbana, o apagão viário que ronda Blumenau durante determinados horários do dia. Por mais que se dê voltas ao problema, a resposta é sempre a mesma: a melhor maneira de desafogar as nossas ruas passa pelo uso dos ônibus. Se mais gente usasse o transporte coletivo, haveria menos carros nas ruas e o tráfego fluiria com mais rapidez.
Já disse em outras ocasiões que eu mesmo resisti à tese acima. O professor Ricardo Machado, o empresário Eldon Jung, aquele debate que a RBS promoveu sobre mobilidade urbana, todos foram aos poucos me convencendo de que a melhor alternativa para o nosso trânsito é o ônibus. Não importa o ângulo pelo qual se examine a questão (economia, segurança, responsabilidade ambiental etc.), todas as análises apontam para a mesma conclusão. A recuperação do transporte coletivo, conjugada com o emprego de meios alternativos para o deslocamento, como é o caso da bicicleta, é a solução mais barata, rápida e ecologicamente consequente para que a cidade tenha um trânsito mais humano.
Por isso, tenho tantas expectativas sobre as mudanças que se anunciam com a implantação dos corredores exclusivos para o transporte coletivo. A medida produzirá um impacto forte nas ruas, favorecendo a passagem dos ônibus em detrimento dos carros particulares. O Seterb tem a obrigação – isso mesmo, obrigação! – de fazer a coisa funcionar. Se houver mais ônibus, se eles forem mais ágeis que os outros veículos, se oferecerem mais conforto, não haverá razão que impeça uma mudança de hábitos, para que as pessoas, enfim, deixem o carro em casa e venham para o trabalho, a escola e os demais compromissos empregando o sistema público de transporte.
A desmoralização da proposta vai acontecer se ônibus e carros continuarem parados, como está ocorrendo agora na reforma da Rua 7 de Setembro. Aí sim, seria o fim, o caos com o qual já contam alguns leitores que postaram seus comentários no blog Trânsito no Vale (www.santa.com.br). De minha parte, conservo uma ponta de esperança. Acredito que o Seterb tenha compromisso com o presente e o futuro de Blumenau.