quinta-feira, 30 de maio de 2013
terça-feira, 3 de abril de 2012
Exposição Cidade Adormecida
quinta-feira, 29 de março de 2012
Uma viagem pelo choro, alegremente...
Veja mais no blog do grupo: www.alegriadochoro.blogspot.com
Alegria do Choro: Uma viagem pelo choro, alegremente.
Um espetáculo sobre a história do chorinho, com composições inéditas e participações especiais.
Dia 19 de abril de 2012, às 20hs.
Teatro Carlos Gomes, Blumenau/SC.
Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (meia-entrada).
domingo, 29 de janeiro de 2012
FOLE ARTE - fotografia, filmes e música.
* Mostra de filmes experimentais por OpiópticA
* Músicas de Outsider Broadcast
Coquetel de abertura:
Sexta-feira, 10.02.2012, 19h
Entrada: R$ 8,00
Onde:
Fole Studio
Rua Iguaçú, n° 314
Bairro Itoupava Seca
(Perto do Campus 3 da FURB, rua da fábrica da Cremer)
Blumenau
Aqui a mapa
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
:::: Exposição VAREJÃO por ALI ASSUMPÇÃO e CHARLES STEUCK
:::: Exposição TERMINAL por GLÁUCIA MAINDRA
Música
:::: GODS OF JOY
:::: ATRAVESSANDO O POMAR *travesseiro polar
:::: BIPOLAR
+
:::: CAE UBBER e LAIS LUZ DJs SET
Gourmet
:::: YUMMY Vegan Food
:::: Trufas e Alfajores CUPCAKES DA LAIS
17 DE DEZEMBRO
SÁBADO - 18h
Até 19:30hs, R$ 5 + 1kg de alimento ou brinquedo
Depois, R$ 10 + 1kg de alimento ou brinquedo
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Mostra Plural
Senhores Pais, Caros Amigos de nosso ESPAÇO PLURAL, com muita honra convidamos a participar de mais uma edição da MOSTRA dos resultados artísticos de nossos alunos que acontecerá nos próximos dias 06 de DEZEMBRO (Terça feira) a partir das 19H.em nossa sede e 11 de DEZEMBRO (Domingo) às 18.30 H. na Fundação Cultural de Blumenau (Antiga Prefeitura/Defronte ao Biergarten). Aproveitamos o ensejo para comunicar que o ESPAÇO PLURAL estará em recesso entre os dias 19.12.11. e 09.01.12 data em que inicia o período das rematrículas. As aulas poderão ser realizadas normalmente até 17.12. e a partir de 16.01.12. conforme acertos diretamente com o professor.
DIA 06.12.11. ESPAÇO PLURAL
19 h 00min. - ABERTURA das EXPOSIÇÕES/Desenho e Paisagismo
19h.15min. - DANÇA CLÁSSICA INFANTIL
19h.45min. - TEATRO INFANTIL
20h.15min. - CAPOEIRA
20h.45min. - INTERVALO
21h. -MÚSICA II - Prof. Marcel/Violão e Guitarra
MÚSICA III - Prof. João/Teclado
MÚSICA III - Prof. Márcio/Violão,Guitarra,Baixo e Canto
FCB/Aud.Edith Gaertner
18h.30min. - Apresentação do exercício teatral OUTRAS BUSCAS NOUTRO NUNCA com os alunos da Fase Intermediário do Curso de Teatro/Prof.Beto Murphy
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Sobre bancos e poesia
Foto: Futurapress / Último Segundo |
* Íntegra do texto publicado no Jornal de Santa Catarina, 16/11/2011 por Viegas Fernandes da Costa
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Panorama SESC de Artes Visuais 2011 – Chapecó
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
ponto de vista
O resultado visual final é rico e instigante, pelo qual somos convidados a in-plorar (um explorar de fora pra dentro), e é no vão do vidro que está o espaço para a nossa recr(i/e)ação.
Charles Steuck
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Programação Cultural Novembro
terça-feira, 8 de novembro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Nana Lança Novo Livro
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Semana da Infância
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Concerto: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Abertas as inscrições para Oficinas no SESC Blumenau
Dramaturgia: Leituras em Cena, nos dias: 15, 16 e 17 de setembro na Casa SESC sob orientação de Eduardo Vaccari, sobre análise do texto dramático e nas técnicas de leitura encenada. Com intenção de:
1. Estimular a prática da leitura de textos teatrais, nacionais e estrangeiros;
2. Incentivar a leitura em voz alta;
3. Apoiar a pesquisa dramatúrgica;
4. Provocar a reflexão e o debate sobre a importância e o papel da dramaturgia no teatro contemporâneo;
5. Propiciar o intercâmbio entre artistas de teatro, pesquisadores, formadores de opinião e público interessado.
Para se inscrever o interessado deverá responder a esse email com os seguintes dados:
Nome:
Email:
Telefone:
Observação: As oficinas serão oferecidas no período vespertino
Serviço:
Oficina de Dramaturgia: Leituras em Cena
Oficineiro: Eduardo Vaccari
Carga Horária: 12h com certificação
Público Alvo: Atores
Local: SESC Blumenau
Dia: 15,16 e 17/09
Horário: 13h às 17h
Inscrições: até o dia 12 de setembro
Números de vagas limitados: 20(vinte) pessoas - haverá seleção para o próximo módulo do projeto
Técnica de utilização de máscaras, no dia 18 de outubro na Fundação Cultural de Blumenau com Grupo Moitará - RJ
Release:
O jogo com a máscara propõe ao ator encontrar um estado com qualidade de energia específica que essencializa o gesto, sugere um tom de voz e evidencia a situação da personagem. A máscara teatral é um corpo imerso numa dinâmica, que vive o seu objetivo com plenitude tornando tudo visível, crível, onde até o pensamento é ação e reação. Quando a máscara está viva em cena ela deixa de ser um objeto para se tornar um individuo, que representa uma natureza além do convencional, catalisando a atenção do espectador.
O treinamento com a máscara é importante para o ator, no mínimo, como exercício de entrar e sair da personagem.
Nesta oficina serão desenvolvidos trabalhos com ações físicas e vocais que servirão de base para o jogo da Máscara Teatral, tendo como objetivo uma reflexão prática sobre a dramaturgia do ator.
Serviço:
Oficina Técnica de utilização de máscaras
Oficineiro: Grupo Moitará
Carga Horária: 08h com certificação
Público Alvo: Atores,estudantes de artes cênicas e interessados
Local: Fundação Cultural de Blumenau
Dia: 18 de outubro
Horário: 09h às 18h
Inscrições: até o dia 17 de setembro
Números de vagas limitados: 20(vinte) pessoas
Investimento: R$10,00
Jamil Antonio Dias
Cultura - SESC
47 3322 5261
Ramal 207
jamildias@sesc-sc.com.br
skipe:jamilandias
http://blogs.sesc-sc.com.br/cultura/
www.sesc-sc.com.br
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Marcha pela FURB Federal
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
feira de economia solidária
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
instalação multimídia
com computadores, a instalação se propõe a absorver o visitante através de escaneamentos
fotografias, sensores de movimento, para serem manipulados por softwares
de mixagens em tempo real.
São mais de 12 terminais que se interligam para formar uma espécie de cidade virtual/real.
Elementos sonoros, visuais e sensoriais, são incorporados a exposição, instigando o visitante
a interagir com o ambiente, tornando-se parte real da instalação.
A exposição é gratuita, e está sendo apresentada em cinco cidades Catarinenses.
A mostra já ocorreu em Pomerode e Bombinhas, as próximas apresentações serão em:
Jaraguá do Sul dias 09,10,11 de agosto
Local: SESC, Prédio da Cultura - Rua Jorge Czerniewicz, 633 Centro
Agenda com Thiago Martins (047) 32757806
Apoio Local: Sesc e Restaurante Arweg
Corupá dias 15,16,17 de agosto
Local: Salão da Igreja Católica Rua Padre Vicente, Centro
Agenda com Jaqueline Pscheidt ou Cida Secretaria da Educação (047) 3375-1399
Apoio Local: Prefeitura Municipal de Corupá
São Francisco do Sul dias 20,21,22 de agosto
Local: Cine Teatro X de Novembro Rua Hercílio Luz, 50 Centro Histórico
Agenda com Janaina d'Vila Ferreira fone (047) 3444-5345
Apoio Local: Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul e Prefeitura Municipal
Horário:
A abertura da Exposição em cada cidade será:
No primeiro dia, apartir das 19:00 horas
demais dias, das 09:00 ás 21:00 horas intervalo entre 12:00 14:00 horas
A mostra tem patrocínio do Governo Estadual, aprovado por uma equipe competente,
de curadores, críticos e historiadores, através do Edital Elisabete Anderle,
Acompanhe o desenvolvimento do projeto no Blog:: www.eletrixidade.blogspot.com
Entrada Franca
Juliana Teodoro e Alexandre Venera
Fone: (47) 3323-2503 ou (47)84284033
Coletivo opiopticA
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
NOITE DE SERESTA, SAMBA E CHORO
- Mesa para 4 pessoas: R$ 120,00, com direito a jantar (Arroz Carreteiro ou Macarronada à Bolonhesa).
- Ingresso individual: R$ 30,00, com direito a jantar (mesmo cardápio).
- Das 21:00 às 22:30 horas: Grupo "Alegria do Choro"
- Das 22:30 às 24:00 horas: Seresteiros Convidados
- Das 24:00 às 1:30 horas: Grupo "Confraria do Samba"
Mesas e ingressos ligar para 9982-2306 (Irineu), 8805-5180 (Tony), 3326-5960 (Carlão), ou no local.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
EXPOSIÇÃO
A vontade de classificar - e que vício bobo esse! - a produção de Nestor Jr. sempre falha. Se é ou não arte-nouveau-neoclássica-
Gregory Haertel, médico psiquiatra especialista em sexualidade humana e escritor, diz:
Nestor Jr., artista catarinense, tem conquistado o que poucos conseguem: o reconhecimento de um público que se apaixona por seus desenhos simultaneamente plácidos e eróticos, e os aplausos da crítica que se vê diante de um autor de voz singular, com pleno domínio técnico e de grande capacidade narrativa. Tal fato talvez se dê pela força de suas personagens que, sonho da humanidade, mesmo quando modeladas em posições impossíveis e aparentemente incômodas, conseguem permanecer serenas, leves e sensualmente confortáveis."
Exposição Nestor Jr.
De 11 de agosto a 10 de setembro
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Escritos da Carne em Itajaí
Mostra fotográfica e poética retratando o erótico abre nesta sexta-feira, na Casa Aberta
Itajaí recebe nesta sexta-feira, 29 de julho a Exposição Escritos da Carne, que está circulando pelo Estado de Santa Catarina, trazendo diferentes formas de representar o erótico através da literatura e da fotografia. A abertura da exposição acontece na Livraria e Espaço Cultural Casa Aberta (www.casaberta.com.br ), simultaneamente ao lançamento de dois livros.São 21 imagens de pessoas/casais, com textos eróticos grafados sobre seus corpos de diferentes maneiras, produzidas por sete fotógrafos -Aline Assumpção, Charles Steuck, Carla Fernanda da Silva, Carlos Lobe, Ivan Schulze, Mariana Florêncio e Sally Satler. Cada casal fotografado escolheu um texto que tivesse especial significado em sua vivência do erótico, e foi também co-autor das imagens, contribuindo na construção das cenas, que são parte da narrativa.
Segundo Carla, a proposta é representar diferentes corpos, diferentes casais, trazendo a literatura erótica para o corpo, com o objetivo refletir sobre o papel do erótico na contemporaneidade, e provocar um diálogo com o público, fazendo-o questionar-se sobre a vivência de sua sexualidade e a relação com seu corpo. A diversidade de concepção do erótico se concretiza a partir do diálogo entre fotógrafos e fotografados.
Além da abertura da exposição, estão marcados para a mesma noite o lançamento do livro de contos, Quarteto de Cordas para Enforcamento, do escritor e dramaturgo, Gregory Haertel, e do livro de poesia “O Retrato da Nudez Eólica”, da jovem escritora Cláudia Iara Vetter, ambos da editora Liquidificador ( www.liquidificador.art.br/produtosculturais ).
“Com sua linguagem crua e ousadia narrativa, “Quarteto de cordas para enforcamento” provoca e lacera; para além da moral, devolve-nos uma poesia capaz de incomodar.”, escreve Viegas Fernades da Costa na orelha do livro.
“Gregory deve divertir-se muito quando escreve. Quase posso adivinhá-lo escancarando um sorrisão que expõe dentes e malícia, ardiloso a brincar com (de)formação de frases, (des)construção de conceitos, (re)criação de valores e julgamentos.”, comenta o diretor de teatro Pépe Sedrez, no prefácio da obra.
Já a jovem escritora Cláudia Iara Vetter, lança a segunda edição de sua primeira obra -após editar e bancar sozinha a primeira e pequena edição de sua obra, Cláudia obteve agora patrocínio do Fundo Municipal de Cultura de Blumenau para reeditar o livro.
“(Cláudia Iara Vetter )Traça as inscrições de seu corpo – arranhões, tatuagens, chagas antigas. Caminhamos consigo por sua estrada “bruta e malfeita”, onde o que é secreto nos é oferto como um presente manualmente esmerado. No percurso d’O Retrato da Nudez Eólica, Cláudia mostra que de tudo só restam fragmentos. Assim como nos legou Safo, a grande poeta da Antiguidade, o amor abala o espírito como um vendaval que desaba sobre os carvalhos.”, comenta o poeta, Vinicius Coelho.
A Casa Aberta é um dos mais antigos sebos de Santa Catarina e faz parte do universo dos bons sebos brasileiros. Instalada em uma edificação tombada pelo patrimônio, A Casa Konder, abriga um rico acervo da produção literária que circulou por Itajaí.
Abertura da Exposição 'Escritos da Carne'
Lançamento do Livro 'Quarteto de Cordas para Enforcamento'
Data: 29 de julho | Sexta-feira
Horário: 20h
Local: Casa Aberta | Itajaí- SC Rua: Lauro Muller, 83 - Centro
terça-feira, 26 de julho de 2011
Carta aberta para Tiago
“A hierarquia não é somente piramidial: o escritório do chefe está tanto no fundo do corredor quanto no alto da torre”. (Deleuze).
Sei de onde você escreve e porque escreve. Em grande parte seus novos argumentos já são velhos. Nem por isso desconsidero-os. É justamente por sua relevância que resolvi escrever este breve texto buscando estabelecer algum diálogo. Afinal, aquilo que para você se apresenta como uma linha de fuga pode funcionar justamente como uma linha de captura.
Já faz muito tempo que não é mais possível compreender o Estado da mesma forma que os teóricos da ciência política moderna o consideravam: de um lado sua imagem libertadora e redentora de todas as necessidades humanas, e de outro, um enorme monstro repressor que através de seus aparelhos ideológicos suprimem as possibilidades de emancipação humana. Os movimentos juvenis de 1968 nos ensinaram que o problema da política não está mais nas estruturas, mas está nos desejos, nos fluxos, nos afetos e nas possibilidades de criação. Ao invés de ter no Estado o elemento central de problematização, passou-se a refletir sobre as relações de poder que produzem formas de linguagem, subjetivação, resistência e saberes. Para além do caráter repressivo do poder, buscou-se seu elemento produtor da história e de relações em sociedade, ampliando de forma significativa a concepção de política que não poderia mais estar restrita nas formas de representação burocrática estatal. Mas como fica o Estado em meio a isto tudo? Ora, o Estado é mais um destes lugares onde se materializam estas relações de poder e investem de forma privilegiada na sociedade através de um conjunto de instituições que foram constituídas nos últimos 200 anos.
Há uma novidade nisto tudo que você percebeu em seu artigo. Durante muito tempo as artes e ciências estiveram ligadas a financiamentos privados. Isto fazia com que o artista tivesse que estar submetido diretamente ao gosto de quem assumia o papel de mecenas no processo de criação. Evidentemente, que ao longo da história da arte podemos indicar inúmeras subversões desta regra, mas de uma maneira geral o mercado sujeitava a arte (fazendo uso da expressão do título de seu artigo). Foi somente nas últimas décadas que o conceito de “cultura” foi incorporado na linguagem estatal: basta lembrar que o Minc foi criado somente em 1985 e até hoje passa por um processo de estruturação governamental. Novamente, para além do Estado, foi neste mesmo período vivemos processos de monumentalização da cultura em nossas sociedades, construídos discursivamente e politicamente através da disneyficação das cidades, folclorização, espetacularização da vida cotidiana. Este processo investe de maneira significativa em nossa subjetividade e restringe outras possibilidades de criação artística e intelectual que colocam em questão as próprias relações de poder. Sim, no capitalismo, cultura tornou-se mais uma mercadoria – mas seu significado está em disputa. Por isso, não podemos mais conceber a arte de forma essencialista e romântica que desconsidere as políticas de Estado e do próprio mercado. Mesmo que de forma crítica, nossas ações precisam se dar a partir das potencialidades apresentadas pelo mundo contemporâneo.
Desta forma, as reivindicações de políticas públicas vão muito além do financiamento do fazer artístico, mas concentram-se na criação de políticas de fomento e fruição para a sociedade em geral. O velho “faça você mesmo” que pode ter sido sinônimo de liberdade em algum momento, hoje se apresenta justamente como a forma de restringir outras possibilidades de existência para as pessoas. Por que um jovem não pode ter um horizonte maior do que um balcão de uma loja no shopping ou uma máquina de costura em uma facção?
Abraços
Ricardo Machado, historiador
ver: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,3413311,17609
quarta-feira, 20 de julho de 2011
OFICINA AUDIOVISUAL EM FLORIPA
Interessados na “1ª Oficina de Introdução à Prática Audiovisual: do desenvolvimento à produção” podem fazer as inscrições pelo site http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/funcine/. Os roteiros selecionados devem ser representados por uma equipe formada pelo diretor, roteirista e produtor do projeto. A equipe vencedora terá todos os equipamentos fornecidos para realização do curta com orientação dos profissionais ministrantes da oficina, que contará também com o apoio da Orbital Filmes da Onda Sonora.
Os ministrantes são Cíntia Domit Bittar, formada em cinema e vídeo pela Unisul e diretora de “Qual queijo você quer?”, curta rodado com o Prêmio Funcine e selecionado para os festivais de Paulínia e Gramado; Carol Gesser, formada em cinema pela UFSC, produtora do Censo Audiovisual Catarinense e diretora de arte e maquiagem; Will Martins formado em cinema e vídeo na Unisul, produtor, diretor e roteirista.
Maria Augusta Vilalba Nunes e Lucas de Barros completam o quadro dos ministrantes e também cursaram cinema na Unisul. Maria fez mestrado em literatura na UFSC. Lucas é graduado em edição e pós produção digital na escola Soho Editors, de Londres.
A oficina é dividida em três fases. Na primeira, há 10 encontros teóricos sobre conceituação criativa e desenvolvimento de projeto. Na segunda fase, as propostas de filmes desenvolvidas na primeira fase serão defendidas oralmente para uma banca, que irá escolher o projeto para a terceira fase, quando o roteiro será filmado, com assistência de técnicos de fotografia e operador de câmara e som da oficina. O curta será montado pela Novelo Filmes.
Para acessar o regulamento e a ficha de inscrição acessar o site:
http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/funcine/
O quê: 1ª Oficina de Introdução à Prática Audiovisual: do desenvolvimento à produção.
Quando: de 6 de setembro a 22 de novembro de 2011, às terças-feiras, das 14 às 18h
Onde: Fundação Cultural Badesc. Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis.
Quanto: gratuita.
oficina de fotografia para professores
sábado, 16 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
"escrever o caos com luz"
terça-feira, 12 de julho de 2011
um bom motivo para ligar a tevê
Hoje, 12/07 - Sala de Notícias em Debate Especial Universidades Parceiras - co-produção com FURB TV, em rede nacional.
Tema: Os desafios da produção teatral no Brasil
Sala de Notícias em Debate encerra a série especial de 11 programas produzidos pelo Canal Futura e por instituições da rede de universidades parceira. Gravado no Teatro Carlos Gomes, a discussão são os desafios da produção teatral no Brasil. O programa, realizado em parceria com a FURB TV, da Universidade de Blumenau, mostrou como opera a movimentação cultural a partir do teatro numa cidade fora do eixo Rio/São Paulo: o mercado de trabalho para os atores, a formação de plateias, a importância do acesso à arte.
Desta conversa participaram Pita Belli, professora do curso de teatro da FURB e organizadora do FITUB; Pepe Sedrez, diretor da Cia Carona e da Escola do Teatro Carlos Gomes, de Blumenau; e Lígia Cortez, atriz e diretora da Escola de Teatro Célia Helena, de São Paulo. Participaram também na plateia alunos e professores da FURB e atores em atividade na cidade.
Durante o programa, Amanda Pinheiro estará online no chat do Futura.
O endereço é www.futura.org.br/chat
Terça-feira, 12 de julho, às 21hs.
Chat a partir de 21h30.
O Rio, eu Rio
Fernando Boppré
Curador
Biba Schmitt
* Segue até 12 de agosto.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Pela vida nas cidades (Texto completo)
Seja através da museificação da cidade ou pela difusão de uma cidade espetacular, a noção de marketing urbano produziu uma cidade pensada como imagem para o turista, mas restringiu as possibilidades de vivências públicas. Nas últimas décadas, Blumenau construiu uma paisagem carregada de referências a uma concepção de passado, mas que de forma complementar reproduz modelos muito próximos de um padrão mundial das redes de fast-food, shopping centers e parques temáticos. Concomitantemente passa por um processo de privatização dos espaços públicos pela especulação imobiliária e a conseqüente gentrificação (enobrecimento das áreas com expulsão da população mais pobre). Através de políticas públicas e investimentos privados áreas “revitalizadas”, são na verdade, revalorizadas pelo mercado imobiliário e com isso, levam a população empobrecida ou esteticamente transgressora para distâncias ainda maiores das melhores áreas e dos equipamentos urbanos. Ou seja, normalmente os projetos que pretendem revitalizar estão justamente implicados em retirar as vivências dos territórios.
Este processo de empobrecimento da experiência urbana tornou o medo permanente e, por isso, a constante reivindicação da própria população de mais vigilância e mais controle sobre si mesma. Só que esta mesma vigilância acaba produzindo ainda mais medo: o medo da rua, o medo da diferença, medo do contato e, sobretudo, o medo de estar fora do controle. Esta mercantilização do espaço nos divide e separa, e com isso, nos retirou o poder de decisão e ação sobre as possibilidades de circulação, socialização e trocas no espaço urbano. Além disso, não cessa de nos retirar a própria possibilidade da existência de uma experiência física urbana enquanto prática cotidiana.
Evidentemente que este caminho não é de mão única. Há muitos exemplos de experiências críticas a esta concepção de espaço e de cidade: desde os poemas de Baudelaire, a contracultura da geração beatnik, a deriva dos Situasionistas e as inúmeras intervenções artísticas nas cidades. Atualmente, podemos indicar uma nova “primavera das ruas” através das ocupações das praças de Tahir no Cairo, Plaza Del Sol em Madrid e no caso de Blumenau, as recentes ocupações da Prainha através do movimento que vêm se identificando como “Vamosiuní”. Estes movimentos, normalmente de jovens, indicam a necessidade de revitalizar as ruas, mas no sentido vital que esta palavra carrega, não simplesmente no sentido econômico. Isto será possível somente com a presença da vida e do sentido mais original da palavra política (pólis=cidade). Revitalizar não se trata de construir mais cenários, mas que possamos discutir as formas de apropriação do espaço público. É primordial a participação da população nas decisões sobre a cidade, mas, além disso, neste momento precisamos retomar a experiência efetiva e a vivencia em espaços urbanos. A cidade precisa deixar de ser cenário para passar a ser efetivamente um palco.
*Historidor e professor da Furb.